Ex-atriz mirim, Luiza Curvo volta às telinhas como Cássia na edição especial de Chocolate com Pimenta, exibida no início da tarde na Globo. Na trama, ela é a melhor amiga de Bernadete (Kayky Brito), antes de descobrirem que, na verdade, a garota trata-se de um menino.

Cássia é filha do delegado Terêncio (Ernani Moraes) e de Marieta (Tania Bondezan), irmã da vilã Olga, interpretada por Priscila Fantin. A doce e sensível menina acaba se envolvendo com Bernardo, nome masculino adotado por Bernadete ao se descobrir um menino.

Estreou na TV ainda criança

Luiza Tuche de Almeida, conhecida como Luiza Curvo, nasceu no dia 3 junho de 1985, no Rio de Janeiro (RJ). Iniciou sua carreira ainda criança, com apenas oito anos de idade, quando viveu Aninha (foto acima), uma das crianças do orfanato da novela Sonho Meu (1993).

Desde então, participou de diversas obras na Globo, como Quatro por Quatro (1994), Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados (1995), Cara e Coroa (1995) e Malhação (1996).

A atriz ganhou destaque na novela Era Uma Vez… (1998), onde interpretou Glorinha,  a neta mais velha do Vô Pepe (Elias Gleizer). Posteriormente, esteve em Porto dos Milagres (2001), Desejos de Mulher (2002), na segunda versão do Sítio do Picapau Amarelo (2003) e em Chocolate com Pimenta (2003).

Passagem pela Record

Depois de sua passagem na Globo, Luiza foi contratada pela emissora de Edir Macedo e esteve em novelas de sucesso como Cidadão Brasileiro (2006), Chamas da Vida (2008) e Máscaras (2012).

Seus últimos trabalhos na emissora foram as séries Milagres de Jesus (2014) (foto acima) e Conselho Tutelar (2014), onde ela interpretou Rosângela durante três temporadas. Ao final da sua participação, deixou o canal e se dedicou a outros setores do meio artístico.

Por onde anda Luiza Curvo, a Cássia de Chocolate com Pimenta?

A intérprete de Cássia coleciona um histórico acadêmico de peso. Ela é formada em cinema pela Universidade Estácio de Sá, pós-graduada em Cenografia e Figurino, além de ter estudado Construção Dramática na Escuela Internacional de Cine y TV, em Cuba, e Direção Teatral na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Quando morou uma temporada na Europa, ela investiu nos estudos das artes plásticas, área que atua desde 2013, e também assinou peças teatrais como cenógrafa.

“Ajuda muito a me libertar, a me expressar de outra maneira. Quando estava na França, comecei a estudar história da arte e a ler sobre pintura por conta própria. Voltei e fiquei com essa ideia na cabeça. Comecei despretensiosamente e acabei transformando minha casa num ateliê”, disse a atriz à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

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