Pedro Paulo Rangel, de 74 anos, que estrelou diversos sucessos da tela da Globo, contou que não deseja retornar mais aos folhetins. Mesmo com a idade avançada, ele disse que se sente muito bem para trabalhar, mas não gostaria que fosse em novelas e explicou o motivo.

O Cravo e a Rosa

Pedro, que foi visto recentemente na reprise de O Cravo e a Rosa (2000), novela em que se destacou na pele de Calixto, também viveu o Audálio Candeias de Vale Tudo (1988). Ele afirmou ao Jornal Extra que agora só está interessado em papéis menores.

“Estou bem, disposto. Nunca fiquei inválido, absolutamente. Podem me mandar convites, que eu aceito, conforme for. Já houve um tempo em que eu fazia teatro e novela ao mesmo tempo. Cheguei ao ponto de apresentar uma peça em Portugal voltar correndo pra gravar cenas no Rio. Agora não quero mais. Prefiro obras menores, porque novela são dez meses de batalha. E eu não sou mais um menino, né?”, falou.

Ator afirma que não está doente

Pedro Paulo Rangel

Recentemente, ele procurou a jornalista Patrícia Kogut para desmentir boatos de que estava doente.

“Vi notícias de que estou doente, que parei de trabalhar. Eu queria desmentir isso”.

O ator disse que tem uma rotina, toma remédios e faz fisioterapia, mas que não pode andar muitos metros porque fica com falta de ar. Mas, de acordo com Pedro, para atuar nada o atrapalha.

“Mas no palco eu ando perfeitamente. Nas ruas uso uma scooter. É a maneira que tenho para sair de casa e me locomover. Não quero andar e parar a cada cem metros para respirar. Não sou um inválido que está na cama. Foi muito chato quando li isso. É desagradável”, explicou na ocasião.

Segue trabalhando

O ator sofre de uma doença pulmonar obstrutiva crônica, mas segundo falou o próprio artista, essa condição não o impede de trabalhar. Ele atualmente está em cartaz com a peça O Ator e o Lobo, no Rio de Janeiro.

“Só parei durante a pandemia, como a maioria das pessoas. E retornei à TV este ano para uma participação na série Independências, de Luiz Fernando Carvalho, na TV Cultura”, contou.

Pedro disse que consegue levar a vida bem, desde que esteja medicado.

“Faço fisioterapia, atividades físicas com um personal. Se tem algo de que eu me arrependa profundamente é de ter começado a fumar. Se vejo um fumante, digo: ‘Não faça isso, espelhe-se no meu caso’. Aí conto umas coisas tristes pra impressioná-lo. Hoje em dia, eu só sou viciado em séries, adoro!”, relatou.

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor