Após estreia, artista nunca mais quis fazer novelas: “Foi horrível”

09/03/2023 às 15h41

Por: Redação
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Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece. E isso aconteceu com Clarice Falcão. A atriz e cantora pernambucana, atualmente com 33 anos, estreou em novelas logo no principal horário da Globo, em A Favorita, exibida entre 2008 e 2009 e que teve sua primeira reapresentação encerrada no Vale a Pena Ver de Novo em novembro do ano passado.

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A Favorita

Filha do cineasta João Falcão e da roteirista e escritora Adriana Falcão, Clarice nasceu em 23 de outubro de 1989, em Recife (PE). Ela iniciou sua carreira artística em 2006, atuando em curta-metragens.

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Na novela da Globo, a atriz viveu a personagem Mariana, filha de Catarina (Lilia Cabral) e Leonardo (Jackson Antunes) e irmã de Domenico (Eduardo Mello). Inteligente, perspicaz, extrovertida, desbocada e explosiva, a adolescente era a principal opositora do pai dentro de casa.

Ao longo da trama, ela ficou grávida e o público descobriu que a garota era violentada pelo próprio pai.

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“Não funcionou”

Clarice Falcão

Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan FM, em 2016, Clarice contou que não gostou da experiência, tanto que ela nunca mais fez novela.

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“Já fiz e foi horrível para mim. A novela era incrível, mas eu não me acostumei com a forma. Voltava para casa muito infeliz. Para mim não funcionou. Prefiro fazer as minhas coisas mais livres e com amigos, ser autoral”, declarou.

Depois dessa experiência, Clarice Falcão passou a fazer parte do grupo Porta dos Fundos, cujos vídeos estão entre os mais acessados do mundo no YouTube.

Ela também fez filmes e séries, além, é claro, de se dedicar à música. Em 2013, a artista foi indicada ao Grammy Latino na categoria Artista Revelação.

Por onde anda Clarice Falcão?

Clarice Falcão

A atriz morou junto com o ator Gregório Duvivier até 2014, quando se separaram. Atualmente, ela namora o apresentador Guilherme Guedes.

Em suas entrevistas, a atriz destaca sua luta pelo feminismo, inclusive retratada nas letras de segundo disco, Problema Meu.

“Ser feminista é necessário. Só não vai ser quando estiver tudo igual, a gente não ganhar menos, o aborto for legalizado, mas fico agoniada de tomar um espaço de gente que sabe mais porque estudou e viveu mais. Acho complicado ocupar um lugar de ícone”, declarou a cantora ao jornal Diário de Pernambuco de 2016.

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