VIVA confirma Bebê a Bordo e Grande Sertão: Veredas; canal também deve exibir O Fim do Mundo

O VIVA estreia em janeiro suas próximas novelas: Sinhá Moça (1986) assume a vaga de Fera Radical às 14h30 e 01h15, Bebê a Bordo (1988) ocupa o horário de Tieta às 15h30 e 00h30 e Explode Coração (1995) substitui Por Amor às 23h30 e 13h30 (horário principal e horário alternativo), segundo a jornalista Patrícia Kogut.

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Tieta e Por Amor, no entanto, chegam ao fim em dezembro. Para evitar lançar produtos tão importantes para a grade, como as novelas, neste período, o canal vai apostar em duas minisséries. A já confirmada Grande Sertão: Veredas (1985) e, provavelmente, O Fim do Mundo (1996), serão os títulos exibidos nas respectivas faixas. Saiba mais sobre as tramas.

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– Grande Sertão: Veredas foi produzida em meio às comemorações dos 20 anos da Globo. Baseada na obra homônima de Guimarães Rosa, a produção relata histórias de vida de jagunços, como Riobaldo (Tony Ramos) e Reinaldo, ou Diadorim (Bruna Lombardi). A afinidade perturba Riobaldo, que desconhece a verdadeira identidade de Diadorim: trata-se da jovem Maria Deodorina, que fugiu da sina das mulheres de seu tempo ao se misturar aos homens do bando de seu pai, Joca Ramiro (Rubens de Falco). Com texto de Walter George Durst e direção de Walter Avancini, ‘Grande Sertão’ conta ainda com Tarcísio Meira, José Dumont, Ney Latorraca, Sebastião Vasconcelos e Denise Milfont.

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– A Globo produziu O Fim do Mundo, texto de Dias Gomes como minissérie, mas acabou lançando como “uma supernovela em 35 capítulos”, na faixa das 20h, substituindo Explode Coração, em razão do atraso nas gravações de O Rei do Gado (1996). O enredo debate a histeria coletiva que assola a cidade de Tabacópolis após o místico Joãozinho de Dagmar (Paulo Betti) prever a chegada do apocalipse. Fenômenos estranhos começam a ocorrer no município, fazendo com que os moradores locais ceda aos mais reprimidos desejos. Mas o mundo não acaba. No dia seguinte, todo mundo precisa lidar com as consequências de seus atos. Saiba mais sobre a trama clicando aqui!

– Bebê a Bordo, folhetim de Carlos Lombardi, representa uma revolução na linha cômica que dominou as tramas das 19h na década de 80: diálogos ágeis, repletos de ironia e conotação sexual, e situações alucinantes, que imprimiam um clima de filme de ação à obra. Todos os núcleos se unem em torno da pequena Heleninha (Adriana Valbon / Beatriz Bertu). Ana (Isabela Garcia) entra em trabalho de parto enquanto foge da polícia; acaba dando a luz no carro do aloprado Tonico Ladeira (Tony Ramos), com quem deixa a bebê. Assim, a mocinha repete a história de sua mãe, Laura (Dina Sfat). Será o primeiro trabalho de Dina Sfat, que morreu pouco mais de um mês após o término de Bebê a Bordo, em exibição no VIVA.

– Na primeira versão de Sinhá Moça, Lucélia Santos e Rubens de Falco repetiram a parceria bem-sucedida, no Brasil e no exterior, de Escrava Isaura (1976). Novamente, Falco é algoz de Lucélia: desta vez, como Barão de Araruna, senhor de escravos que se opõe aos ideais abolicionistas de sua filha, Sinhá Moça. A moça encontra respaldo no advogado Rodolfo (Marcos Paulo), que finge ser escravocrata, a princípio, para não se indispor com o sogro. Benedito Ruy Barbosa assina esta adaptação do romance de Maria Dezonne Pacheco Fernandes, dirigida por Reynaldo Boury e Jayme Monjardim. Também no elenco Mauro Mendonça, Chica Xavier, Patrícia Pillar, Sérgio Viotti, Solange Couto, Neuza Amaral, Elaine Cristina e Grande Otelo.

– Sempre pioneira, Gloria Perez apostou em Explode Coração numa história de amor através da internet, ainda “engatinhando” em todo o mundo. Tentando fugir de seu destino – casar-se com um homem de seu povo, Igor (o criticado Ricardo Macchi) – a cigana Dara (Tereza Seiblitz) estabelece contato com o controverso Júlio Falcão (Edson Celulari), homem de negócios de moral questionável, mulherengo incorrigível preso a um casamento de conveniência com Vera (Maria Luísa Mendonça). A novela abordou a luta das mães da Cinelândia, à procura de seus filhos desaparecidos. Apesar do êxito, nunca foi reprisada – a Globo chegou a cogitar uma reexibição em 2000, mas acabou optando por A Próxima Vítima (1995).


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