Atual novela das seis da Globo, Nos Tempos do Imperador começou em agosto, retratando o Brasil liderado por Dom Pedro II (Selton Mello), que se apaixona pela professora de suas filhas, Luísa (Mariana Ximenes).
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O folhetim de época deve ficar no ar até o início de fevereiro de 2022, dando lugar a outra novela de época, Além da Ilusão.
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Com o fim da trama se aproximando, é natural que todos comecem a ficar curiosos para saber como terminam os personagens.
A novela foi toda gravada antes por causa da pandemia e alguns finais já estão definidos.
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Morte de Tonico e redenção de Zayla
Antes de seu desfecho, Tonico, o vilão interpretado por Alexandre Nero, vai escapar da morte duas vezes. A primeira delas ao sobreviver a um incêndio, e a segunda ao cair de um precipício.
Mas o deputado não é gato para ter sete vidas e deve morrer no último capítulo da novela, finalmente acertando as contas por todo mal que causou. O mau-caráter sequestrará a filha de Dolores (Daphne Bozaski) e acabará morto ao fim da operação de resgate.
Já Nélio (João Pedro Zappa) será empurrado em um precipício por Tonico porém seu cadáver não será encontrado, o que nos leva a crer que ele sobreviverá. Tonico achará que o rapaz está morto e, durante seu sumiço, o advogado vai aproveitar para juntar provas que incriminarão o algoz, mostrando sua relação com Solano López (Roberto Birindelli). Ele também indicará Tonico como causa principal da Guerra do Paraguai e levará tudo até as mãos de Dom Pedro II (Selton Mello). O rapaz terminará ao lado de Dolores.
Tudo indica que Zayla (Heslaine Vieira) também passará por maus bocados antes do término da história. Raptada e aprisionada em um matadouro por Borges (Danilo Dal Farra), a costureira será obrigada a se prostituir. Porém, nos últimos capítulos a vilã deve se redimir e terá um final feliz ao lado de Guebo (Maicon Rodrigues).
O mesmo Guebo colocará em risco sua vida e seu emprego para ajudar Caxias (Jackson Antunes) a fechar o cerco contra Tonico, envolvendo-se nas investigações para provar a inocência da amada.
Embora as cenas tenham sido previamente gravadas, o desfecho da novela conta com sequências alternativas que, em caso de necessidade, podem ser acionadas, conforme informou o site Notícias da TV.
Final dos personagens reais
Nos Tempos do Imperador também registra os personagens que realmente existiram e cujos finais reais já são amplamente conhecidos pelo público.
Após a Proclamação da República, Dom Pedro II (Selton Mello) foi para o exílio na Europa e viveu seus últimos dois anos em Paris, na França, de forma solitária e melancólica, em hotéis modestos e com poucos recursos. Morreu em decorrência de uma pneumonia.
Exilada na Europa com a família real, a imperatriz Teresa Cristina (Letícia Sabatella) sentiu muito por deixar o Brasil. Ela já tinha problemas de saúde, que pioraram e a levaram a uma parada cardiorrespiratória pouco tempo após ser obrigada a deixar o país. Em seu leito de morte, Teresa Cristina chegou a dizer que não morria da doença, mas sim do desgosto e da dor de não poder retornar às terras brasileiras.
A Princesa Isabel (Giulia Gayoso) mudou-se com o marido Gastão para uma vila particular em Cannes, na França. Em 1921, a saúde da Princesa começou a se deteriorar e ela mal conseguia andar. Isabel acabou morrendo aos 75 anos de idade, em 14 de novembro de 1921.
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No início de 1871, a Princesa Leopoldina (Bruna Griphao) apresentou os primeiros sintomas de febre tifoide, vindo a óbito na tarde de 7 de fevereiro de 1871, com apenas 23 anos de idade.
Marido da Princesa Isabel, Conde D’Eu (Daniel Torres) morreu em 1922, de causas naturais, a bordo do navio Massilia, que mais uma vez o trazia ao Brasil, para a celebração do primeiro centenário da independência do país.
Os últimos anos de Augusto, o Duque de Saxe-Coburgo (Gil Coelho) foram marcados pela morte de um de seus filhos mais novos, pela queda da monarquia constitucional no Brasil e pela loucura de seu filho mais velho, internado em 1891. Bastante abalado pela perda de sua mãe, a princesa Clementina de Orléans, Augusto morreu poucos meses depois dela, em 14 de setembro de 1907.
Apesar da distância, Luísa, a Condessa de Barral (Mariana Ximenes) e Dom Pedro II continuaram trocando cartas apaixonadas até o fim de suas vidas. Eles se encontraram em algumas ocasiões, como em 1870 e 1887, em visitas do Imperador à Europa, e também em seus últimos meses de vida, quando, viúvo e exilado, passou algumas temporadas na residência da Condessa, em Cannes.A Condessa de Barral veio a falecer poucos meses antes do Imperador, em 1891, vítima de pneumonia.
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Em fevereiro de 1869, Duque de Caxias (Jackson Antunes) chegou, sem avisar, na sua casa no Rio de Janeiro. Ele ficou confinado em uma cadeira de rodas, enquanto sua saúde piorava cada vez mais, vivendo seus últimos dias na Fazenda Santa Mônica, perto da cidade de Valença, interior da província do Rio de Janeiro. Morreu no dia 7 de maio de 1880, cercado por familiares.
A decadência do Barão de Mauá (Charles Fricks) começou em 1875, com a falência do Banco Mauá, quando pediu moratória por três anos, sendo obrigado a vender a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros e ainda os seus bens pessoais para liquidar as dívidas. Doente, minado pelo diabetes, após liquidar as suas dívidas, encerrou um capítulo da sua vida empresarial.
Com o pouco que lhe restou e o auxílio de familiares, dedicou-se à corretagem de café até a morte, aos 76 anos de idade, em sua residência na cidade de Petrópolis. Seu corpo foi sepultado no mausoléu de sua família, no Cemitério de São Francisco de Paula, no bairro do Catumbi.
José de Alencar (Alcemar Vieira) viajou para a Europa em 1877, para tentar um tratamento médico, porém não teve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro em dezembro do mesmo ano, vitimado pela tuberculose.