Veterano não se perdoa por morte de Daniella Perez: “Até hoje me atordoa”

O Dono do Mundo

A HBO Max lança, no próximo dia 21, a série documental original Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez. Os cinco episódios detalham o crime cruelmente premeditado por Guilherme de Pádua – que dividia a cena com a atriz em De Corpo e Alma – e Paula Thomaz.

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Amigo de Gloria Perez, Stênio Garcia desenvolveu uma forte relação com Daniella, a quem tratava como filha. Em O Dono do Mundo, ele viveu Herculano; em De Corpo e Alma, Domingos. Nas duas tramas, foi o pai da atriz na ficção.

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“Até hoje isso me atordoa muito, porque fiz o pai dela na ficção duas vezes e, no dia do crime, gravamos o dia todo e saímos juntos. Eu, correndo para viajar, pedi que a Dani desse autógrafo para as crianças. Se eu pudesse imaginar, eu teria evitado”, postou o ator no Instagram de Duh Secco, editor-chefe do TV História.

Depoimento

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Em 2012, quando o crime completou 20 anos, foi celebrada uma missa em memória da atriz. Stênio participou do encontro e deu um emocionado depoimento ao portal IG.

“A Daniella tinha praticamente a idade das minhas filhas Cássia e Gaya. Eu transferia todo esse sentimento que tinha por elas para a Daniella e ela também me aceitava como pai fictício”, explicou.

“Era uma atriz superdotada em termos de preparo, porque ela dançava e cantava muito bem. Era extraordinária bailarina. Uma atriz com um futuro fantástico. Realmente acho que foi uma perda não só para a Glória, mas para todos nós que nos relacionávamos com ela e como atriz em perspectiva num futuro cenário artístico brasileiro”, continuou.

“A última cena que ela gravou foi comigo e com a Marilu Bueno, que fazia a mãe dela. Já tive várias filhas. Mas ela é inesquecível. Tenho um cantinho guardado das minhas lembranças com ela”, completou.

Série documental

Com direção de Tatiana Issa e Guto Barra, Pacto Brutal traz depoimentos e registros inéditos de Gloria Perez, autora de De Corpo e Alma e mãe da atriz, em sua busca por justiça.

A repercussão do caso e a batalha de Gloria levaram à mudança da legislação brasileira que incluiu homicídio qualificado dentro dos crimes hediondos.

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