Bianca Bin estava cotada para voltar às novelas da Globo em um papel de destaque. A atriz, afastada dos folhetins desde O Outro Lado do Paraíso (2017), quando viveu a protagonista Clara, acabou não acertando com a emissora.
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Seu próximo compromisso no cinema, porém, está garantido. Bianca vai estar ao lado de Ísis Valverde em um longa sobre uma personalidade dos anos 1970, vítima de feminicídio.
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Fora da telinha
A atriz era o nome favorito da autora Duca Rachid para o principal papel de Amor Perfeito, substituta de Mar do Sertão às seis. A Globo, porém, optou por outro nome: fez as pazes com Camila Queiroz, demitida após se rebelar em Verdades Secretas 2. O folhetim em questão estreia no primeiro trimestre de 2023.
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Bianca também esteve cotada para participar da próxima novela das nove da emissora, que será escrita por Walcyr Carrasco, mas também não houve acerto. Desta forma, o retorno dela à televisão irá demorar mais um pouco…
Nos bastidores, comenta-se que a emissora vem dando preferência a atrizes que, mesmo sem contratos, não recusam papéis sistematicamente.
Bianca, desde 2018, quando concluiu O Outro Lado do Paraíso, vem dispensado convites da casa. Ela chegou a acertar para a atual temporada de Cine Holliúdy, mas a pandemia de Covid-19 atrapalhou as gravações e a agenda da atriz.
Retorno nas telonas
Os fãs da artista, no entanto, podem respirar aliviados. O retorno de Bianca Bin ao cinema está garantido. A atriz será uma das integrantes do filme sobre Ângela Diniz.
O longa intitulado Ângela tem direção de Hugo Prata. No filme, Bin fará uma grande amiga da protagonista, entregue a Isis Valverde. As duas já atuaram juntas na novela Boogie Oogie (2014).
Gabriel Braga Nunes também foi escalado para a produção. Ele viverá Raul Fernando do Amaral Street, o playboy Doca Street, que assassinou Ângela Diniz. O crime e o julgamento mobilizam a opinião pública.
Crime que chocou o país ganha série
Ângela Diniz foi assassinada por Doca Street em meados de 1976. O crime se deu em Búzios, Região dos Lagos, Rio de Janeiro. Ele foi condenado a apenas dois anos de prisão; posteriormente, conseguiu que a pena fosse suspensa. O Ministério Público recorreu e Doca acabou pegando 15 anos de prisão.
Um dos mais famosos casos de feminicídio do país – em um tempo no qual o termo sequer era discutido – levou mulheres às ruas. A frase Quem Ama Não Mata foi pichada em muros por todo o Brasil, refutando a “defesa da honra” alegada pelo assassino e bradando em oposição à violência contra a mulher.
Cabe lembrar que, além do filme, existe um projeto de série sobre a vida de Ângela Diniz, baseado em um podcast chamado Praia dos Ossos. Marjorie Estiano (foto acima) responderá pela socialite.