Várias mudanças: as diferenças entre os finais das duas versões de Ti-Ti-Ti
01/10/2021 às 1h01
A Globo produziu duas versões de sucesso de Ti-Ti-Ti, em 1985 e em 2010. Mas será que as duas tramas terminam exatamente da mesma forma? A resposta é muito simples: não.
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Evidentemente, um dos grandes destaques do roteiro, a briga entre André (Reginaldo Faria/Alexandre Borges) e Ari (Luis Gustavo/Murilo Benício), foi mantida como no original. Apesar de fazerem as pazes no final, por conta da descoberta da identidade de Cecília (Nathalia Timberg/Regina Braga), mãe de André, que recebeu cuidados de Ari na clínica de repouso.
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Na cena final da primeira versão, os dois conversam no parque e continuam se provocando. A cena corta para 30 anos depois, em 2016, quando, já velhinhos, permanecem brigando. Quando Rosário (Karin Accyoli), que cuida de André, pergunta quando eles vão parar com isso, a imagem corta para o céu e uma voz grave responde: nunca.
Em 2010, a discussão ocorreu no apartamento de André. É Luti (Humberto Carrão) que pergunta se essa briga não vai acabar. Toda a família, que está presente na cena, responde que nunca.
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Na versão de 1985, Ari conseguiu reconquistar a ex-mulher, Suzana (Marieta Severo), após correr atrás dela a trama inteira. No remake, o par romântico de Victor Valentim mudou: ele terminou a trama com Marta (Dira Paes), após dizer que ela é a mulher de sua vida e pedi-la em casamento. Enquanto isso, Suzana conheceu o escritor de novelas Fernando Flores (Fábio Assunção), que apareceu somente no final.
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Já André terminou as duas versões com a mesma esposa: Clotilde (Tânia Alves/Juliana Alves). O que não mudou foi o fogo de Jacques Leclair, que continuou dando em cima de quase todas as mulheres que encontrava pela frente.
Enquanto Jacqueline (Sandra Bréa/Claudia Raia) chamou atenção do representante da grife Strun (Rodrigo Lombardi, em participação especial), na versão original ela terminou com Adriano (Adriano Reys). A continuidade do affair com André, que foi mostrado no remake, não teve espaço no original.
Apaixonados nas duas versões, Walquiria (Malu Mader/Juliana Paiva) e Luti (Cássio Gabus Mendes/Humberto Carrão) também tiveram finais diferentes. Enquanto terminaram juntos em 1985, não tiveram final feliz no remake. Luti acabou se rendendo ao amor de Camila (Maria Helena Chira), enquanto Val resolve viajar e reencontra Érico (Sidney Sampaio).
Após muito sofrimento tanto no original, como no remake, Gabriela (Miryam Rios/Carolina Oliveira) e Pedro (Paulo Castelli/Marco Pigossi) terminaram juntos e felizes.
No final das duas produções ocorreu um grande concurso envolvendo todos os estilistas. Em 1985, o vencedor do Tesoura de Ouro foi Jacques Leclair.
Enquanto isso, na versão de 2010, a vitória no concurso de seleção para o Fashion Week ficou com Help (Betty Gofman), que reaparece grávida, e Rony Pear (Otávio Reis), que se anunciam como donos da Strun.
Após o incidente, Clotilde diz que Jacques e Victor dependem um do outro para fazer sucesso, mas eles discutem antes de dar as mãos. Jacqueline chega e também se junta à sociedade. Apesar da união de André e Ari no final do original, essa situação não ocorreu em 1985.
Vale lembrar que diversos personagens do remake não participaram da versão original, como Marcela (Ísis Valverde), Renato (Guilherme Winter), Edgar (Caio Castro), Rebeca (Christiane Torloni) e Gino (Marco Ricca), entre outros, que eram da novela Plumas e Paetês (1980) e Mário Fofoca (Luis Gustavo), de Elas por Elas (1982).
Além disso, vários tipos não existiram no original, como Help (Betty Goffman), Desirée (Mayana Neiva), Amanda (Thaila Ayala), Jorginho (Alexandre Slaviero), entre outros.