Uma década de saudade: 10 estrelas que nos deixaram há 10 anos
12/11/2024 às 8h14
O ano de 2012 ficou marcado pela perda de grandes nomes da história da nossa TV. Listamos abaixo 10 astros e estrelas que fazem falta na telinha, mas que continuam vivos na memória do público e também integram o cotidiano das novas gerações através de reprises de novelas, séries, filmes e livros.
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Confira:
Regina Dourado
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Atriz de muito talento, Regina Dourado (na foto acima ao lado de Bete Mendes), esteve presente em vários sucessos da teledramaturgia, como Lampião e Maria Bonita (1982), Pão-Pão, Beijo-Beijo (1983), Renascer (1993) e Tropicaliente (1994), entre outros.
O maior sucesso popular de sua trajetória talvez tenha sido Explode Coração (1995), na pele de Lucineide, esposa de Salgadinho (Rogério Cardoso).
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Regina morreu no dia 27 de outubro de 2012, aos 60 anos, por complicações decorrentes do câncer de mama.
Márcia Maria
A atriz começou na carreira artística como garota-propaganda, nos anos 1960. Em 1965, fez parte do elenco da novela Ceará Contra 007, que contava também com Ronald Golias, Jô Soares, Consuelo Leandro e Renato Corte Real.
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Ela participou de sucessos como Mulheres de Areia (1973) e A Viagem (1975) e foi apresentadora do programa Festa Baile, exibido pela Cultura nos anos 1980.
Seu último trabalho na TV foi em Amor e Ódio, trama produzida pelo SBT em 2002. Márcia faleceu em 8 de fevereiro de 2012, aos 68 anos, após sofrer uma queda em casa por conta de um AVC.
Chico Anysio
Um dos maiores nomes do humor da televisão brasileira, Chico Anysio é lembrado até hoje por colegas e espectadores. Com inúmeros personagens, ele revolucionou o uso do videoteipe na TV com Chico City (1973).
Ele fez história na Globo com os programas Chico Anysio Show (1982) e Chico Total (1996). A Escolinha do Professor Raimundo (1990), aliás, foi uma das maiores audiências da emissora.
Como ator, participou de folhetins como Terra Nostra (1999), Sinhá Moça (2006) e Caminho das Índias (2009), entre outros. O comediante nos deixou em 23 de março de 2012, aos 80 anos, devido à falência múltipla de órgãos.
Marly Bueno
Uma das primeiras mulheres a aparecerem na telinha foi Marly Bueno, que estava ao lado da irmã no primeiro programa da televisão – TV na Taba, que deu início às transmissões da Tupi. Ela se casou na década de 1960, quando resolveu abandonar a carreira de atriz.
Voltou a trabalhar em 1991, na minissérie O Portador. Esteve também em Felicidade (1991), Quatro por Quatro (1994), Laços de Família (2000) e Mulheres Apaixonadas (2003), entre outras. Seu último trabalho foi na Record, em Rei Davi, de 2012.
Marly morreu aos 78 anos, em 12 de abril de 2012, de infecção, após realizar uma cirurgia de emergência no intestino.
Luiz Carlos Buruca
Aos 19 anos, Luiz Carlos Buruca começou a sua carreira no teatro atuando nas peças Memórias de um Sargento de Milícias, Vestido de Noiva, Deus lhe Pague, entre outras produções.
Na televisão, participou de sucessos como A Moreninha (1975), Estúpido Cupido (1976), Cambalacho (1986), Kananga do Japão (1989) e O Clone (2001). O ator morreu no dia 29 de abril de 2012, aos 63 anos, vítima de uma parada cardíaca.
Ted Boy Marino
Um dos galãs da década de 1960, Ted Boy Marino era italiano, viveu anos como refugiado na Argentina e tornou-se ídolo no Brasil graças ao Telecatch, programa de luta livre.
Integrou o time de Os Adoráveis Trapalhões, na primeira formação do grupo liderado por Renato Aragão. O ator e lutador faleceu no dia 27 de setembro de 2012, aos 72 anos de idade, por problemas cardíacos.
Hebe Camargo
Dama da televisão brasileira, Hebe Camargo foi uma figura ímpar na história do veículo. Com seu carisma e dom para a comunicação, ela conquistou o público por seis décadas de trabalho.
Fez sucesso comandando O Mundo é das Mulheres, o primeiro programa feminino da TV, mas foi com a atração que levava o seu nome que fez o Brasil todo parar para ver artistas, músicos, políticos e nomes da sociedade, presentes no sofá mais famoso do país.
Hebe passou por diversas emissoras, mas foi no SBT que se firmou como rainha. A apresentadora nos deixou em 29 de setembro de 2012, aos 83 anos, após sofrer uma parada cardiorrespiratória enquanto dormia, em meio à luta contra um câncer.
Wilton Franco
Se a televisão teve um diretor polêmico, este certamente foi Wilton Franco. Ele dirigiu Chacrinha, Moacyr Franco e Os Trapalhões. Mas foi na TVS que capitaneou o programa mais controverso da telinha…
O Povo na TV mostrava as mazelas do povo e brigas ao vivo, explorando o famoso mundo cão. E o fato mais bizarro: quando o relógio marcava 18 horas, Wilton puxava uma Ave Maria com o auditório.
Ele morreu aos 82 anos, em 12 de outubro de 2012, vítima de uma parada cardíaca.
Marcos Paulo
Um dos galãs do elenco da Globo, Marcos Paulo foi ator e diretor. Atuou em Gabriela (1975), Sinhá Moça (1986) e Despedida de Solteiro (1992); dirigiu Dancin’ Days (1978), Roque Santeiro (1985) e Força de um Desejo (1999).
Em 2011, enquanto comandava os trabalhos do filme Assalto ao Banco Central, descobriu um câncer de esôfago.
Marcos morreu aos 61 anos, no dia 11 de novembro de 2012, de embolia pulmonar.
Joelmir Beting
Chamado de “Chacrinha da Economia”, Joelmir Beting explicava de forma simples e direta a conturbada economia do Brasil.
Trabalhou como comentarista e mediador de debates na Globo. Na Bandeirantes, integrou a bancada do principal noticiário da casa ao lado de nomes como Ricardo Boechat. Ligado ao futebol, ele criou o bordão “gol de placa” em um jogo entre Santos e Fluminense.
O jornalista faleceu no dia 29 de novembro de 2012, aos 75 anos, em decorrência de um AVC hemorrágico.