Última novela: saiba o que aconteceu com Flora e Leopoldo de Mulheres Apaixonadas
27/06/2023 às 16h46
Flora e Leopoldo, respectivamente personagens de Carmem Silva e Oswaldo Louzada em Mulheres Apaixonadas, novela exibida pela Globo em 2003 e que está sendo reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo, sofreram tanto nas mãos da neta Dóris (Regiane Alves) que acabaram indo morar no Retiro dos Artistas no final da trama.
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Inseparáveis na novela de Manoel Carlos, Carmem e Louzadinha nos deixaram em 2008, com poucos meses de diferença entre si. Depois da novela, que foi a última de ambos, eles ainda atuaram juntos no humorístico Zorra Total.
Saiba mais detalhes sobre a vida de ambos:
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Oswaldo Louzada
Louzada nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 12 de abril de 1912. Iniciou sua carreira cedo, já que seu pai trabalhava na parte técnica do Teatro Recreio. Em 1930, fez sua primeira peça. Mudou-se para São Paulo em 1944, onde foi integrar o elenco de rádio-teatro da Rádio Panamericana, a atual Jovem Pan.
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Seu primeiro papel na televisão veio em 1971, em Bandeira 2, como Lupa Papa-Defunto. Depois, esteve em tramas como Escalada, Estúpido Cupido, Locomotivas, Pecado Rasgado, Cabocla, Final Feliz, Champagne, Hipertensão e Pacto de Sangue, entre outras.
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Em 1991, participou de Vamp, como Padre Euzébio. Ainda teve outros papeis nessa década, até a consagração total como Leopoldo, em Mulheres Apaixonadas, em 2003.
Depois disso, esteve no Zorra Total, repetindo a dupla com Carmem Silva, e participou de Sob Nova Direção, seu último trabalho na televisão.
Louzadinha morreu dois meses antes de Carmem, em 22 de fevereiro de 2008, aos 95 anos, também em virtude de falência múltipla dos órgãos. Além de fumante, ele era hipertenso, possuía problemas cardíacos e sofria de câncer no pulmão.
Carmem Silva
Já Carmem nasceu em em Pelotas (RS), em 5 de abril de 1916. Em 1935, ela fez seu primeiro filme, pela Cinédia, chamado Estudantes. Posteriormente, ingressou na carreira de atriz no rádio também.
Sua primeira participação na televisão foi Anos de Ternura, na Record, em 1956. Em 1973, ela ganhou o prêmio Molière por sua atuação na peça Mais quero um asno que me carregue que cavalo que me derrube.
Nos anos 1970, vieram papeis de destaque em novelas da Globo: esteve em Pigmalião 70 (1970), Os Ossos do Barão (1973) e Locomotivas (1977). Depois de pequenos papeis nos anos 1980, voltou com tudo em Mulheres Apaixonadas, participando, depois, do Zorra Total e um episódio de A Diarista.
A atriz morreu em 21 de abril de 2008, aos 92 anos, em Porto Alegre (RS), em virtude de falência múltipla de órgãos.