Triste sina fez princesa de Nos Tempos do Imperador ter inveja da própria irmã
31/12/2021 às 17h20
Importante figura da história brasileira, a Princesa Isabel casou-se com o Conde d’Eu aos 18 anos, em 1864. Embora fosse saudável, Isabel era infértil. Ela tinha o sonho de ser mãe e se submeteu aos poucos tratamentos disponíveis na época.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Atual novela das seis da Globo, Nos Tempos do Imperador mistura realidade e ficção. Na obra, Isabel (Giulia Gayoso) sempre teve uma boa relação com sua irmã, Leopoldina (Bruna Griphao).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No entanto, Isabel sente uma pontada de inveja quando descobre que a irmã, recém-casada, já havia conseguido engravidar, enquanto ela demorou 10 anos para realizar seu objetivo e precisou se submeter a diversas experiências.
Tratamento inovador
LEIA TAMBÉM:
● Resumo Volta por Cima: tudo sobre o capítulo de segunda, 25 de novembro
● Resumo Garota do Momento: tudo sobre o capítulo de segunda, 25 de novembro
● Com moral, atriz de Garota do Momento tem regalia pouco comum na Globo
Durante anos, o casal prosseguiu procurando auxílio e ambos não aceitavam a possibilidade de não poder ter filhos. Como os procedimentos não surtiram efeito, ela foi buscar um tratamento inovador, com médicos renomados em Portugal.
O processo foi demorado e caríssimo, porém, foi um sucesso. Com a descoberta da gravidez, um novo problema surgia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Constituição Brasileira de 1824 previa que o filho só poderia herdar o trono se nascesse em solo brasileiro. Por esse motivo, a integrante da Família Imperial precisou voltar ao Brasil, numa longa e desgastante viagem.
Não resistiu
Os médicos alertaram que a navegação de meses poderia prejudicar a saúde de Isabel e da criança, pois a mesma não teria todos os cuidados do pré-natal e estaria com suprimentos racionados até o retorno.
Com a saúde já debilitada, era sabido que o risco era grande, tanto que Luísa Vitória foi batizada ainda no ventre da mãe.
Foram cinco horas de trabalho de parto e, mesmo com a assistência dos melhores médicos, a menina não resistiu e nasceu morta, em 28 de julho de 1874.
Em carta ao irmão, o príncipe Fernando de Orléans, Duque de Alençon, escrita em 31 de julho de 1874, o Conde d’Eu relatou:
“Nossa filhinha nasceu na hora certa, perfeitamente desenvolvida, com uma grande quantidade de cabelos louros e cacheados, extraordinariamente compridos e densos”.
O corpo da herdeira foi embalsamado e recebeu uma tumba com a estátua de um anjo segurando uma criança, instalada até hoje no mausoléu do Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, ao lado das tumbas de seus tios Dom Afonso Pedro e Dom Pedro Afonso, filhos de Dom Pedro II mortos ainda na infância.
Tempos depois, o casal teve mais três filhos: Pedro (1875-1940),Luís Maria (1878-1920) e Antônio Gastão (1881-1918).