Sozinho e longe do Brasil: o triste fim de Pedro em Nos Tempos do Imperador

15/01/2022 às 13h20

Por: Bianca Montagnana
Imagem PreCarregada

Atual novela das seis da Globo, Nos Tempos do Imperador começou em agosto, retratando o Brasil liderado por Dom Pedro II (Selton Mello), que se apaixona pela professora de suas filhas, Luísa (Mariana Ximenes). Ao mesmo tempo, mostra sua visão de igualdade para todos os brasileiros através da educação e das artes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nos Tempos do Imperador

Embora se trate de uma história baseada em fatos verídicos, nem tudo é real no folhetim. Por isso, ainda não sabemos com serão os finais de diversos personagens, mas é possível descrever o que aconteceu com os as pessoas reais que aparecem na trama.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Descubra quem foi realmente, como viveu e como terminou Dom Pedro II, Imperador do Brasil entre 1840 e 1889.

LEIA TAMBÉM:

Dom Pedro II nasceu no Rio de Janeiro, em 2 de janeiro de 1825. Filho de Dom Pedro I e Dom Maria Leopoldina, era parte da família real brasileira.

Era o filho mais novo do casal real, mas tinha a prioridade na sucessão do trono porque os seus dois irmãos mais velhos haviam morrido ainda crianças.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Golpe da Maioridade

Dom Pedro II jovem

Devido às disputas políticas entre liberais e conservadores no Período Regencial, os liberais levaram ao Senado uma proposta para antecipar a maioridade de Pedro de Alcântara para que ele pudesse ser coroado imperador antes do previsto.

Assim foi feito. Em 23 de julho de 1840, sua maioridade foi antecipada e, em 18 de julho de 1841, aos 14 anos de idade, Pedro de Alcântara foi coroado, na ocasião que o transformou oficialmente em Dom Pedro II.

Este episódio da história ficou conhecido como Golpe da Maioridade.

Vida pessoal

Mariana Ximenes, Selton Mello e Letícia Sabatella na novela Nos Tempos do Imperador

Assim que se tornou imperador do Brasil, era necessário que Dom Pedro II se casasse. Emissários do país foram ao continente europeu à procura de uma princesa para casar-se com ele.

Pedro então casou-se com Teresa Cristina, em 30 de maio de 1843, por procuração. Ela só chegou ao país em 3 de setembro do mesmo ano.

Dom Pedro II estava muito ansioso para conhecer a esposa pessoalmente. Porém, de acordo com os relatos históricos, à primeira vista ele teria ficado decepcionado com a aparência da Imperatriz.

Teresa Cristina e Leticia Sabatella

No entanto, o Imperador cumpriu com sua obrigação no casamento e ambos permaneceram casados até o falecimento da mulher, no final de 1889.

Tiveram quatro filhos juntos: Afonso, Isabel, Leopoldina e Pedro Afonso. Deles, os dois meninos faleceram ainda na infância.

Infidelidade

Mariana Ximenes

Embora tenha permanecido casado com Teresa Cristina, Dom Pedro II também teve casos extraconjugais. Ele era bastante discreto em relação a esses relacionamentos fora do casamento.

[anuncio_6]

Fala-se que o grande amor da sua vida foi Luísa Margarida de Barros Portugal, a Condessa de Barral, conhecida por ter sido a aia das duas filhas do Imperador.

Há muitas correspondências da época, enviadas por ele para a Condessa, que mostram uma paixão do imperador por ela.

Além deste, sabe-se de outros dois casos, sendo um deles com Ana de Villeneuve, a condessa de Villeneuve, esposa do dono do Jornal do Commercio.

Triste fim

Nos Tempos do Imperador

Após a Proclamação da República, em 15 de julho de 1889, Dom Pedro II e os demais integrantes da Família Real foram mandados para o exílio na Europa, partindo em 17 de novembro daquele ano.

[anuncio_7]

Ele fixou-se em Paris, na França, e viveu seus últimos dois anos de forma solitária e melancólica, em hotéis modestos e com poucos recursos.

Certo dia, quis fazer um passeio pelo Rio Sena em carruagem aberta, ignorando a temperatura extremamente baixa.

Funeral de Dom Pedro II

Ficou resfriado e teve sua saúde rapidamente deteriorada, morrendo em 5 de dezembro de 1891.

Teve um funeral digno de chefe de Estado e foi enterrado no Panteão dos Braganças, em Lisboa. Seus restos mortais foram trazidos para o Brasil em 1921.

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.