Três pecados que fizeram do Estrela da Casa o maior fiasco do ano
30/09/2024 às 11h46
Estrela da Casa está na reta final e já se firma como o fiasco do ano na Globo. O reality show vendido como formato original se revelou fraco e de pouco apelo popular, derrubando os índices de audiência da emissora.
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Não é difícil entender os motivos para a fraca recepção da atração comandada por Ana Clara Lima. O programa já nasceu errado, padeceu pela falta de foco e se revelou muito pouco original.
Confira três pecados que levaram o Estrela da Casa ao fracasso:
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Falta de foco
Embora promova festivais e workshops de música, o programa submete seus participantes a provas típicas de BBB. Já houve prova de resistência, de corrida contra o tempo, de buscar a plaquinha do patrocinador em espaços mirabolantes, enfim. Mas o que isso tem a ver com música?
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Na tentativa de ser tanto BBB quanto The Voice, Estrela da Casa não conseguiu ser nem uma coisa e nem outra. Quem procurava um “novo BBB” se incomoda com a cantoria, e quem buscava conhecer novos talentos da música se aborrece com as gincanas e dinâmicas que nada têm a ver com isso.
Fórmula desgastada
A Record já mostrou que não dá pra ter reality de confinamento o ano inteiro. A emissora já tentou repetir o sucesso de A Fazenda com atrações como Power Couple Brasil, Ilha Record e O Grande Desafio, formatos que passam longe do êxito do reality rural.
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O insucesso da Record com esses programas mostra que, ao apostar demais em realities de confinamento, aumenta-se o desgaste do formato, já que um programa acaba esvaziando o outro. Afinal, por mais que se faça dinâmicas distintas, na prática é o velho jogo de convivência.
Mas a Globo pagou para ver e acabou repetindo o mesmo erro da concorrente. Estrela da Casa parece um “sub BBB” e aumenta no público a sensação de que o programa de Tadeu Schmidt está no ar desde janeiro. É um desgaste desnecessário do formato.
Sem criatividade
Há a Prova da Estrela, que é uma Prova do Líder disfarçada. Há o Festival das terças-feiras, que é um Paredão musical. No fundo, é o mesmo programa, com um verniz para fingir alguma novidade.
A equipe de realities da Globo perdeu a chance de criar algo realmente novo. Mas preferiu ir no caminho mais fácil e apenas replicou um formato, que acabou perdendo o sentido nessa “adaptação”. É um “mais do mesmo” pouco criativo.