Três finais: Todas as Flores pode ter desfecho diferente na Globo

Sophie Charlotte em Todas as Flores

Sophie Charlotte em Todas as Flores

Sucesso do Globoplay, Todas as Flores já está sendo exibida na tela da Globo. Acreditando no bom desempenho da obra de João Emanuel Carneiro, a emissora programou a trama para um horário, digamos, mais “nobre”. Ao invés da faixa das 23h30, como Verdades Secretas 2, a novela vai ao ar na faixa das 22h30, após Terra e Paixão.

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Sophie Charlotte em Todas as Flores (Reprodução / Globoplay)

Com um horário mais acessível ao público, a emissora se empenha em conquistar novos espectadores para a história de Zoé (Regina Casé), além de barrar a temporada 15 de A Fazenda, da Record. Por isso, não será de se estranhar se a Globo optar por mudar o desfecho da novela, já que foram gravados três finais diferentes.

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Sucesso no streaming

Regina Casé como Zoé em Todas as Flores (divulgação / Globo)

Todas as Flores foi considerada um êxito total no streaming. Concebida inicialmente como uma novela das nove, a trama de João Emanuel Carneiro acabou sendo realocada para o Globoplay, onde acabou ofuscando a novela das nove da época, Travessia (2022).

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Enquanto a obra de Gloria Perez recebia inúmeras críticas por parte do público, a trama protagonizada por Zoé, Maíra (Sophie Charlotte) e Vanessa (Letícia Colin) se tornou um hit. Seus personagens caíram no gosto do público e renderam ampla repercussão na internet.

No entanto, Todas as Flores não segurou a animação dos fãs até o fim. Em sua segunda parte, exibida entre abril e junho de 2023 no streaming, a trama desagradou o público ao tomar um rumo considerado equivocado. Ainda assim, a novela foi campeã de visualizações no Globoplay e cumpriu sua missão.

Três finais

Letícia Colin como Vanessa em Todas as Flores (Reprodução / Globoplay)

Durante o hiato entre a primeira e a segunda parte de Todas as Flores, a atriz Letícia Colin concedeu uma entrevista ao portal Splash UOL, na qual revelou que foram gravados três finais para a trama. No entanto, ela não entrou em detalhes, já que a equipe da produção foi obrigada a assinar um termo de confidencialidade.

“Teve uma cena importante que a gente gravou três versões. Então nós recebemos quatro páginas de cada cena, onde cada um era o culpado. Então cada um fez a sua versão. Ninguém sabe qual cena seria escolhida. Juntando alguns pontos, eu pensei: ‘acho que já sei quem é o culpado’. É tipo um jogo de detetive com uma mistura de FBI”, revelou.

Ou seja, caso a Globo queira fazer um novo suspense quanto ao desfecho da obra, a emissora poderia optar por exibir um dos finais que não foi mostrado no Globoplay. Será?

Mesma história, finais diferentes

Cecil Thiré e Aracy Balabanian em A Próxima Vítima (divulgação/Globo)

Vale lembrar que a Globo já usou deste expediente antes. Em A Próxima Vítima (1995), por exemplo, foram gravadas duas sequências diferentes para a revelação do assassino – uma para a exibição no Brasil e outra para exportar. Aqui, o assassino era Adalberto (Cecil Thiré).

Mas, ao reapresentar a novela no Vale a Pena Ver de Novo em 2000, a Globo optou por exibir um novo final ao público brasileiro, mostrando o desfecho que havia sido feito para o mercado internacional. Com isso, Ulisses (Otávio Augusto) se revelou o assassino.

Antes disso, a emissora também gravou dois desfechos para Roque Santeiro (1985). Na versão que foi ao ar, Porcina (Regina Duarte) terminava a novela ao lado de Sinhozinho Malta (Lima Duarte). Já o outro final, que foi exibido no Fantástico depois, ela terminava a trama nos braços de Roque (José Wilker).

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