Três finais de Mulheres Apaixonadas que não seriam aceitos hoje em dia

03/12/2023 às 13h14

Por: Vitor Peccoli
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Roberta Gualda como Paulinha em Mulheres Apaixonadas (Reprodução / Globo)

Novela cuja reprise foi encerrada na última sexta, Mulheres Apaixonadas (2003) teve alguns desfechos polêmicos. O final da trama exibida no Vale a Pena Ver de Novo surpreendeu pelo fim de Raquel (Helena Ranaldi) e Paulinha (Roberta Gualda), que deram o que falar.

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Roberta Gualda como Paulinha em Mulheres Apaixonadas

Roberta Gualda como Paulinha em Mulheres Apaixonadas (Reprodução / Globo)

O folhetim de Manoel Carlos tratou de alguns temas espinhosos, como violência doméstica e homofobia. No entanto, a história contou com alguns desfechos problemáticos e que deixaram o público em choque na época.

Além dos casos já citados, também tem a situação de Marina (Paloma Duarte), tratada como “louca” depois de ser traída.

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Confira:

Raquel grávida de Fred

Helena Ranaldi e Pedro Furtado em Mulheres Apaixonadas

Helena Ranaldi (Raquel) e Pedro Furtado (Fred) em Mulheres Apaixonadas (Divulgação / Globo)

Uma das tramas mais polêmicas de Mulheres Apaixonadas envolveu Raquel. A mulher sofreu com as ameaças e a violência do ex-marido abusivo Marcos (Dan Stulbach), que a espancava.

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O vilão, inclusive, chegou a revelar que violentou sexualmente um ex-aluno da esposa com quem ela teria se envolvido no passado.

E o desenrolar da história da professora se tornou ainda mais polêmico diante do envolvimento dela com Fred (Pedro Furtado). No final, o estudante foi sequestrado por Marcos e os dois morreram em um acidente ao desabarem de carro num precipício.

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Depois, Raquel ainda revelou que estava grávida do aluno. Isso aconteceu quando a escola relembrava Fred e escolheu justamente a professora para o homenagear.

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Paulinha termina feliz e sem punição

Renata Mello, Roberta Gualda e Tião D'Ávila em Mulheres Apaixonadas

Renata Mello, Roberta Gualda e Tião D’Ávila em Mulheres Apaixonadas (Reprodução / Globo)

O desfecho de Paulinha também deu o que falar. Isso porque a jovem cometeu uma série de atrocidades durante a novela, mas ganhou um final feliz como se nada tivesse acontecido.

No decorrer da trama, a estudante atormentou Santana (Vera Holtz), prejudicando a professora viciada em bebida, e cometeu homofobia contra Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli).

Como se não bastasse, Paulinha passou a história humilhando o pai. Ela não se conformava com a vida humilde e tem vergonha de Oswaldo (Tião D’Ávila), além de desprezar tudo o que ele faz. Além disso, rejeitou a mãe, Nair (Renata Mello), ao saber que ela também era pobre.

No final, no entanto, a jovem perversa ganhou um desfecho feliz. Além de conquistar um namorado rico ao engatar um relacionamento com Rodrigo (Leonardo Miggiorin), Paulinha foi elogiada no colégio por tirar boas notas e recebeu das mãos dos pais um troféu na formatura.

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Marina e o fim como “louca”

Mulheres Apaixonadas - Paloma Duarte e Rafael Calomeni

Paloma Duarte (Marina) e Rafael Calomeni (Expedito) em Mulheres Apaixonadas (Divulgação / Globo)

Já Marina, que teve cenas problemáticas durante Mulheres Apaixonadas – em boa parte causadas pelo ex-marido, Diogo (Rodrigo Santoro) -, terminou como uma “louca”.

Depois de se separar e de finalmente começar uma nova relação, agora com Expedito (Rafael Calomeni), ela viveu novamente um relacionamento cheio de problemas, com crises de ciúme contra o namorado, que passou a trabalhar como modelo.

O pior foi que o desfecho de Marina teve um tom cômico e romantizado, algo bem problemático por tratá-la como uma surtada, enquanto os homens dela foram tratados como “vítimas”.

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