Autor do remake de Renascer, Bruno Luperi fez vários ajustes no texto do avô Benedito Ruy Barbosa. Além de atualizar a trama, o novelista aproveitou a oportunidade para corrigir alguns erros da primeira versão da história.
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O romance entre José Inocêncio (Marcos Palmeira) e Aurora (Malu Mader), por exemplo, veio em boa hora para suprir a ausência de um casal forte no centro da história. A sobrevida de Tião Galinha (Irandhir Santos) é outro acerto da versão atual.
Mas Luperi não corrigiu tudo. Confira três erros da primeira versão de Renascer que persistiram no remake da Globo:
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Mariana
Mariana deu o que falar na primeira versão de Renascer. A personagem foi rejeitada pelo público e a “culpa” caiu sobre Adriana Esteves, sua intérprete, que chegou a ter depressão por conta do trabalho. Porém, o remake deixou claro que o problema não foi a atriz, mas a personagem.
A jovem, na verdade, não tem uma história consistente, que justifique seu protagonismo. Mariana não é a vingadora que anunciou ser, mas tampouco se mostra como uma mulher transformada pelo amor do homem que ela acredita ter destruído sua família. Ficou no meio do caminho e não vai para lugar nenhum.
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Trama inicial de Buba
Em 1993, Buba (Maria Luisa Mendonça) era tão obcecada com a ideia de ser mãe que chegou a tirar Teca (Palomma Duarte) de um abrigo apenas para ficar com o bebê da jovem. Isso foi suavizado no remake, em que Buba (Gabriela Medeiros) conhece Teca (Livia Silva) depois de atropelá-la.
Porém, a obsessão de Buba pelo bebê de Teca permaneceu e deixou a personagem enfadonha. Afinal, todo este plot era absurdo. Buba comprou briga com meio mundo, sendo que muita gente apenas a alertou que não se levava uma menor de idade para casa da maneira como ela fez.
Crimes sem solução
O que mais se viu em Renascer foi um festival de assassinatos sem solução. A falta de polícia na trama incomodava em 1993 e, mesmo assim, Bruno Luperi manteve esse erro no remake.
Além disso, o público merecia um esclarecimento melhor quanto ao assassinato de Belarmino (José Wilker/Antonio Calloni). Na primeira versão, José Inocêncio (Antonio Fagundes) acaba admitindo, numa conversa com Lívio (Jackson Costa), que matou o inimigo.
Desta vez, até o momento, não houve um real esclarecimento sobre o assassinato do avô de Mariana. E não basta apenas confirmar a culpa de José Inocêncio (Marcos Palmeira), mas também trazer consequências mais efetivas ao ato.