Travessia não é a primeira: 10 novelas que trocaram de protagonista
13/11/2024 às 13h54

Gloria Perez não sabe o que fazer com sua protagonista Brisa, vivida em Travessia pela atriz Lucy Alves. A bem da verdade, não sabe o que fazer para o público prestar atenção na novela.
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Reprodução / Globo
A trajetória de Brisa na trama é das mais irregulares já vistas. Sua história tem se limitado à maçante luta, contra o ex Ari (Chay Suede), pela guarda do filho pequeno.
Segundo plano

João Miguel Júnior / Globo
De acordo com o portal Notícias da TV, a Globo enviou ao mercado uma peça publicitária na tentativa de vender um sucesso fake de Travessia e arranjar novos contratos. Só que a protagonista Brisa foi “esquecida no churrasco”, já que o material exibe apenas fotos de Giovanna Antonelli e Jade Picon.
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Estaria Brisa perdendo o protagonismo para “Donelô” e Chiara?
A exemplo de Brisa, seguem 10 novelas em que o protagonista viu seu papel suplantado por um personagem coadjuvante até perder a importância na história e se tornar um “vice decorativo”.
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A Gata de Vison (1968)
Divulgação / GloboUm dos casos mais inusitados de “perda de protagonismo” na história das novelas. Nesta remota e obscura trama de Glória Magadan, que se passava na Chicago dos anos 1920, Tarcísio Meira vivia o protagonista Bob Ferguson, enquanto Geraldo Del Rey era o vilão, o gangster Gino Falconi.
A autora, apaixonada por Del Rey, foi dando cada vez mais destaque para ele, enquanto diminuía o papel de Tarcisão. Revoltado, este deu um ultimato à direção, dizendo que se não gravasse a morte de seu personagem, não voltava à novela. Bob Ferguson não voltou.
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Louco Amor (1983)

Divulgação / Globo
O autor Gilberto Braga padeceu com sua protagonista feminina, interpretada por Bruna Lombardi, sem muita química com Fábio Jr – Patrícia e Luís Carlos. Bruna parecia pouco à vontade no papel. O jeito foi formar o casal romântico central de forma mais lógica: com Gloria Pires, então mulher de Fábio na época, uma coadjuvante que passou a ganhar mais destaque (Cláudia).
Enquanto isso, Bruna Lombardi foi ficando sem função na história. Mais ainda quando Gilberto matou o personagem de Carlos Alberto Riccelli (Márcio), marido de Bruna que também atuava na produção.
Pátria Minha (1994-1995)

Divulgação / Globo
Vera Fischer, como Lídia Laport, a protagonista da novela de Gilberto Braga, tanto aprontou nos bastidores (atrasos, brigas com o então marido Felipe Camargo, etc.) que foi afastada da produção.
Para dar um rumo à sua história, Giba providenciou duas novas atrizes para fazerem par romântico com os interesses amorosos de Lídia: Luiza Tomé para José Mayer (Isabel e Pedro) e Isadora Ribeiro para Tarcísio Meira (Cilene e Raul).
Vira-lata (1996)

Divulgação / Globo
Andrea Beltrão, como Helena, a protagonista da trama, não estava contente com os rumos que o autor, Carlos Lombardi, deu à personagem.
Este foi diminuindo a importância de Helena no enredo a ponto de lançar uma nova protagonista: Renata, até então uma coadjuvante interpretada por Carolina Dieckmann. Foi quando a produção deslanchou.
Cobras e Lagartos (2006)

Divulgação / Globo
Os heróis desse sucesso de João Emanuel Carneiro eram Duda e Bel, vividos por Daniel de Oliveira e Mariana Ximenes. Mas a terceira ponta desse triângulo, o divertido Foguinho, de Lázaro Ramos, fez tanto sucesso que valeu apostar nele como o protagonista absoluto.
As interesseiras Leona e Ellen (Carolina Dieckmann e Taís Araujo) também tiveram mais destaque que Duda e Bel.
Paraíso Tropical (2007)

Divulgação / Globo
Quem se lembra desse folhetim de Gilberto Braga e Ricardo Linhares pode citar Alessandra Negrini e Fábio Assunção como protagonistas.
Contudo, com certeza, vem à mente primeiro o vilão Olavo, personagem de Wagner Moura, e a inesquecível prostituta Bebel, vivida por Camila Pitanga, uma coadjuvante que roubou todas as cenas.
Negócio da China (2008-2009)

Divulgação / Globo
Fábio Assunção era Heitor, protagonista juntamente com Grazi Massafera (Lívia). Mas problemas de saúde levaram Fábio a abandonar a produção logo no início.
O ator foi tratar de seu problema de dependência química enquanto o autor, Miguel Falabella, elevou o coadjuvante Ricardo Pereira (João) ao posto de herói.
Caminho das Índias (2009)

João Miguel Júnior / Globo
Brisa não seria a primeira protagonista de Gloria Perez a perder espaço. Em Caminho das Índias, o público desaprovou o par romântico formado por Márcio Garcia e Juliana Paes.
Quanto mais Bahuan se aproximava de Maya, mais o público torcia pelo antagonista, Raj, interpretado por Rodrigo Lombardi. A ponto de a autora trocar os papéis: rebaixou Bahuan e elevou Raj a galã de Maya.
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Viver a Vida (2009-2010)

Divulgação / Globo
Nesta obra, Manoel Carlos criou sua única Helena negra, e a mais jovem de todas, entregue a Taís Araujo. Mas o público torceu o nariz para o romance entre ela e Marcos (José Mayer).
Com a rejeição, o autor viu os interesses todos voltados para o drama da coadjuvante Luciana (Alinne Moraes), a modelo que sofria um grave acidente e ficava tetraplégica. Maneco não teve dúvida e, pela única vez em suas novelas, a Helena deixou de ser a protagonista.
Amor à Vida (2013-2014)

Divulgação / Globo
Alguém lembra de Paolla Oliveira e Malvino Salvador na trama de Walcyr Carrasco?
Pois é, o Félix de Mateus Solano fez tanto sucesso, que o romance insosso entre os protagonistas Paloma e Bruno pouco interessou ao público. Ao final, todos queriam saber mesmo era do casal Félix e Niko, o Carneirinho (Thiago Fragoso).