Tragédia, falência e baixa audiência. Você sabia que, por diferente motivos, sete novelas foram tiradas do ar antes do fim?
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Confira:
Somos Todos Irmãos
Sem audiência, Somos Todos Irmãos foi tirada do ar pela Record pouco mais de um mês após estrear, em 1965.
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Em seguida, a emissora decidiu focar em programas musicais e humorísticos que marcaram época, como Jovem Guarda e Família Trapo.
Seu Único Pecado
Em 1969, Seu Único Pecado, também da Record, saiu do ar pouco depois da estreia após a morte do garoto Noel Marcos, que vivia um importante personagem na trama.
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Ele, que foi atropelado enquanto andava de bicicleta, era filho dos atores Dionísio Azevedo, que também dirigia a novela, e Flora Geny.
O Conde Zebra
Em 28 de dezembro de 1973, O Conde Zebra foi tirada do ar pela Tupi um mês e meio após sua estreia.
Na manhã seguinte, o protagonista da trama, Otelo Zeloni, morreu com apenas 52 anos. Pouco antes, ele havia descoberto um tumor cerebral em estágio avançado.
A emissora tapou o buraco com reprises enquanto produzia O Machão às pressas.
Como Salvar Meu Casamento
Novela estrelada por Nicette Bruno e Adriano Reys, Como Salvar Meu Casamento fazia relativo sucesso apesar da derradeira crise financeira que culminou no fechamento da Tupi.
A trama, escrita por Edy Lima, Ney Marcondes e Carlos Lombardi, deixou de ser exibida faltando apenas vinte capítulos para ser finalizada, em fevereiro de 1980.
Drácula
Na mesma época, Drácula foi outra vítima da falência da Tupi, mas pelo menos teve um destino diferente.
Estrelada por Bruna Lombardi, Carlos Alberto Riccelli e Rubens de Falco, a trama teve poucos capítulos exibidos pela emissora e saiu do ar abruptamente.
Em julho do mesmo ano, a Bandeirantes produziu Um Homem Muito Especial, com o mesmo elenco e trama similar.
Renúncia
Em 1982, a mesma Bandeirantes decidiu adaptar para a televisão Renúncia, livro campeão de vendas do médium Chico Xavier.
No elenco, nomes como Fúlvio Stefanini, Berta Zemel, Geórgia Gomide, Laura Cardoso e Elias Gleizer, entre outros.
A emissora gastou bastante com cenários e guarda-roupa, mas tudo foi em vão.
O Ibope não veio, apenas 12 capítulos foram exibidos e o canal aproveitou a entrada do horário eleitoral gratuito para tirar a novela do ar.
Brida
Já em 1998, a Manchete apostou todas as suas fichas em Brida para escapar da falência.
No entanto, a novela acabou sendo a pá de cal na crise da emissora, tendo apenas 54 capítulos exibidos entre agosto e outubro daquele ano.
O canal fez uma aposta arriscada e combinou com os patrocinadores que eles pagaram apenas se a novela tivesse cinco pontos no Ibope.
Só que ela mal conseguia dois pontos e a emissora ficou sem o dinheiro.
Brida foi tirada abruptamente do ar, com um locutor apenas narrando como seria o final dos personagens.
A Manchete teve seu final decretado poucos meses depois, em maio de 1999.