Em Todas as Flores, Maíra (Sophie Charlotte) ainda não tem consciência de que foi parar num ninho de cobras. Após ser abandonada ainda bebê, a jovem foi resgatada pela mãe, Zoé (Regina Casé), apenas para que ela doasse a medula para Vanessa (Letícia Colin), sua irmã. Maíra nem faz ideia das reais intenções da matriarca do mal. Porém, isso vai mudar.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A novela de João Emanuel Carneiro beberá da fonte do autor, um entusiasta de histórias de vingança e do embate entre mulheres, e terá uma reviravolta a la Avenida Brasil (2012), seu principal sucesso. Ao descobrir quem de fato é Zoé, Maíra dedicará seus dias a derrubar a mãe e medirá forças com a grande bandida do folhetim.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Duelo de mãe e filha
De acordo com Patrícia Kogut, colunista de O Globo, a virada de Maíra marcará o fim da primeira temporada de Todas as Flores, em dezembro. Por volta do capítulo 30, ela finalmente entenderá que foi usada pela mãe e vai preparar sua vingança.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Ainda segundo a colunista, a segunda temporada da trama, com estreia prevista para abril de 2023, será focada no duelo entre Maíra e Zoé. As duas rivais viverão em um jogo, no qual ficará a dúvida sobre quem está enganando quem.
Embate de mulheres
A ideia é fazer uma espécie de subversão ao folhetim, como aconteceu em Avenida Brasil. Na história da vingança de Nina (Débora Falabella), o autor mudou a “ordem natural das coisas” ao apostar numa mocinha que passava boa parte da novela enganando a vilã. Normalmente, acontece o contrário.
O embate entre mulheres é um tema recorrente na obra de João Emanuel Carneiro. Isso começou em Da Cor do Pecado (2004), sua primeira novela, centrada na rivalidade entre Preta (Taís Araujo) e Bárbara (Giovanna Antonelli). Em Cobras & Lagartos (2006), foi a vez da briga de Bel (Mariana Ximenes) e Leona (Carolina Dieckmann).
Vale a pena fazer de novo
Em sua estreia no horário nobre da Globo, João Emanuel surpreendeu o público ao não revelar, de cara, quem era a vilã de A Favorita (2008), também centrada na rivalidade entre Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia). Depois veio a clássica Avenida Brasil, com Nina e Carminha (Adriana Esteves).
O autor tentou uma novidade em A Regra do Jogo (2015), centrada em Romero Rômulo (Alexandre Nero), mas voltou ao terreno feminino em Segundo Sol (2018), desta vez com desavenças entre três mulheres: Luzia (Giovanna Antonelli), Karola (Deborah Secco) e Laureta (Adriana Esteves).