Quando o assunto é Big Brother Brasil, vejo muita gente dizer que sente falta de Pedro Bial, que ele tinha um jeito único de fazer o programa, que o discurso era fantástico, entre outros comentários clichês que estamos cansados de ler.

O problema é que Tiago Leifert está beirando a genialidade no BBB17.

O apresentador deu uma cara jovial que há muito não se via no reality. Melhor do que isso: se envolve verdadeiramente nas histórias.

Durante a eliminação de Roberta, na noite desta terça (14), foi perfeita a fala dele para explicar como ela e Emilly deixaram de ser amigas. Fazer o embate entre as duas e a forma como o fato foi conduzido são atitudes dignas de elogios.

O que acontece com Leifert é aquele negócio que rola quando um programa icônico sai do ar e entra algo novo, ou uma atração de grande porte ganha um novo apresentador – como é o caso BBB 17.

As pessoas esperneiam, ficam chateadas, dizem que “vai acabar” ou que “nunca mais vão assistir”. Ou, até pior: dizem que com “tal fulaninho”, via o programa todo dia. Isso aconteceu, principalmente, quando a TV Globinho saiu do ar. É a chamada “sofrência afetiva”. Você tem, sua mãe tem, até este nobre colunista/editor-chefe do TV História tem. O problema é que isto não cabe no atual contexto do BBB17.

Não tem como você não torcer e não querer que Leifert tenha vida longa no reality. Ele, literalmente, representa o público de casa nesta edição do programa. É, de longe, o maior atrativo dele.


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