Após 11 anos, terror de Rafa Kalimann e Jade Picon acerta volta à Globo
11/07/2023 às 17h27
O responsável por tirar Rafa Kalimann de Vai na Fé e complicar a escalação de Jade Picon em Travessia está, diferentemente delas, escalado para uma produção global.
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Presidente do SATED – RJ (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Rio de Janeiro), Hugo Gross, que antes de chegar ao cargo esteve em diversas novelas da Globo, voltou à emissora.
Ele, que é o terror dos aspirantes a artistas sem registro para atuar, estará na terceira temporada da série Arcanjo Renegado, do Globoplay.
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Convite irrecusável
Com um DRT para chamar de seu, ao contrário de suas “vítimas”, Hugo brilhou em tramas como Pão-Pão, Beijo-Beijo (1983), Amor com Amor se Paga (1984), Quatro por Quatro (1994), História de Amor (1995), Zazá (1997), Da Cor do Pecado (2004), O Profeta (2006), entre outras.
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Ele está afastado da telinha há 11 anos, quando atuou pela última vez em Aquele Beijo, de Miguel Falabella, exibida entre 2011 e 2012.
Esse jejum acabará na próxima quinta-feira (15), quando Hugo Gross começará a gravar o novo projeto, que, segundo contou ao Metrópoles, veio após um convite irrecusável.
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“O José Júnior [diretor], um cara maravilhoso, me convidou pra fazer essa temporada e eu fiquei muito feliz. O cara tem descoberto vários talentos, é um cara que ajuda muito as pessoas, é do bem, excelente profissional, diretor, escritor, um cara justo, correto… Óbvio que eu aceitei”, disse ao portal na última terça (13).
“Na verdade, é uma participação, mas que foi muito bacana o convite. O fato de ter lembrado, eu acho isso ímpar também”, contou.
Tal qual o personagem
Encantando com o chamado e também com o seu personagem, que será um político, o ator deu detalhes de como será o tipo que poderá ser visto em breve na plataforma de vídeos da Globo.
“Ele é um político que gosta das coisas corretas e sofre muita pressão, chega ao ponto de ameaça, para ele participar de coisas erradas e ele não quer. E aí desenrola… Vem ameaças de milicianos e pessoas que não tem nada a perder, pra poder tomar conta de uns determinados órgãos”, detalhou.
Hugo aproveitou para elogiar o amigo que, segundo ele, sempre solicita as devidas autorizações para escalar pessoas sem o registro de atuação para suas obras. O ator admitiu que também gosta de ser correto e seguir piamente a lei diante desses casos.
“Ele pede sempre autorização pra todos os artistas dele… É um cara sério, isso é muito legal, ele cumprir a lei. Então, o produto dele tá sempre dentro dos termos da legalidade”, afirmou.
Barradas no baile
A fala pode ser entendida como uma cutucada a outros profissionais da toda poderosa, que não agem da mesma forma e escalam pessoas sem o DRT para projetos na dramaturgia.
Foi o caso de Kalimann, que foi contratada antes de uma consulta prévia ao sindicato e acabou dispensada após gravar suas cenas em Vai na Fé por falta do registro.
Com Picon, a situação foi parecida. Para ela atuar na produção de Gloria Perez foi necessária uma permissão especial. Porém, ela foi avisada, na época, que caso quisesse prosseguir na carreira, iria precisar se formar como qualquer outro que queira ser ator ou atriz.
“No caso dela (Jade), demos uma autorização especial, mas foi uma autorização específica para um determinado produto e com tempo de validade. Acabou o trabalho, acabou. […] É bom ela fazer uma faculdade e estudar para voltar a atuar”, aconselhou.