Por causa da pandemia de Covid-19, as equipes de cenografia e de produção de arte de Um Lugar ao Sol tiveram que encontrar novas formas de trabalhar.

“Durante um bom tempo, não pudemos gravar fora dos Estúdios Globo. Tivemos que olhar para dentro dos espaços que já tínhamos e pensar em maneiras criativas de reaproveitá-los. Além disso, criamos espaços multiuso, com cenários em que todas as produções pudessem utilizar, como uma delegacia, um hospital e um restaurante”, conta o cenógrafo Cláudio Duque, que assina a cenografia da novela ao lado de Ana Aline de Lima.

Se não poder sair dos Estúdios Globo durante um período foi um desafio, por conta das restrições da pandemia, a nova forma de gravar a história também teve um lado positivo.

“Como tivemos uma visualização de muitos capítulos à frente, pudemos prever de forma mais objetiva e ter uma previsão mais ampla do que faríamos, o que foi muito bom”, avalia Duque. “O fato de ir fazendo aos poucos nos deu a oportunidade de olhar de uma maneira mais macro e conseguir entender onde poderíamos melhorar”, concorda o produtor de arte Luiz Pereira.

Durante as gravações, foram montados nove cenários fixos. O maior deles, a mansão de Santiago (José de Abreu), com 320 metros quadrados. A casa de Bárbara (Alinne Moraes), que possui segundo andar, tem 200 metros quadrados. No total, só em estúdio, foram montados cerca de 300 ambientes.

A cidade cenográfica da novela, onde é ambientado o bairro do Méier, no Rio de Janeiro, possui 5.300 metros quadrados. Ali foram montados espaços como o restaurante de Noca (Marieta Severo), com salão e cozinha.

“Todos os objetos utilizados nas gravações, como celulares, talheres e copos, foram extremamente higienizados antes de entrarem no set”, destaca Luiz. “Nosso objetivo é que quem está assistindo se envolva com a história e acredite naqueles personagens”, torce o produtor de arte.

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