Sincera, atriz abre o jogo sobre bastidores de Travessia: “Foi difícil”

Ana Lúcia Torre e Drica Moraes

Divulgação / Globo

Veterana da televisão brasileira, Ana Lúcia Torre (na foto com Drica Moraes) já atuou em inúmeros sucessos, mas também já esteve em alguns fracassos. A experiência faz com que ela lide bem com as situações mais adversas em seu trabalho, sempre com bastante franqueza.

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Divulgação / Globo

Por isso mesmo, a intérprete de tia Cotinha em Travessia admitiu que a novela de Gloria Perez contou com bastidores turbulentos. Em entrevista, a atriz confessou que o elenco da trama passou por momentos difíceis.

Problemas por todos os lados

Reprodução / Globo

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Travessia enfrentou diversos obstáculos ao longo de sua exibição. De cara, a trama de Gloria Perez enfrentou forte rejeição do público, que não comprou a história cheia de furos e inconsistências. Tanto que a autora precisou realizar uma série de modificações em seu enredo.

Com isso, os bastidores da novela ficaram apreensivos. A rejeição do público e as constantes alterações da trama afetaram o ritmo de gravações da novela, como revelou Ana Lúcia Torre em entrevista ao site Heloisa Tolipan.

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“Nós tivemos muitas dificuldades, sim, para gravar por conta de uma série de problemas internos. A nossa dedicação teve que ser integral. Nunca sabíamos o que fazer dali a dois dias. Nunca vi um roteiro de uma semana toda, com toda razão, inclusive, já que a produção não conseguiria contornar os problemas. Enfim, foi difícil”, desabafou.

União do elenco

Estevam Avellar / Globo

No entanto, a veterana também observou que o cenário foi melhorando ao longo da novela, o que deu fôlego ao trabalho dos atores.

“Mas eu acho que, de repente, as coisas começaram a mudar, o público começou a encarar de outra forma e me parece que toda essa onda [de rejeição] diminuiu muito. A novela começou difícil, mas agora está bem”, disse.

Na mesma conversa, Ana Lúcia Torre fez questão de ressaltar que a união do elenco foi fundamental para tornar o ambiente de trabalho mais suave.

“Conversávamos entre nós, especialmente dentro do nosso núcleo, de que estávamos ali pra fazer um trabalho e nós faríamos esse trabalho dignamente, respeitosamente, até o final da novela”, revelou a atriz, que contracenou bastante com Vanessa Giácomo (Leonor), Alessandra Negrini (Guida) e Guilherme Cabral (Rudá).

Indisposição

Reprodução / Globo

Porém, até chegar a este momento mais tranquilo, os bastidores de Travessia foram marcados por perrengues, alguns bem sérios. Além da rejeição do público à novela, a trama também foi afetada pelas atitudes de Cássia Kis, que vive Cidália na produção.

A atriz abraçou o bolsonarismo e passou a infernizar os colegas ao disseminar “fake news”. Além disso, comentários homofóbicos disparados pela artista incomodaram muita gente nos bastidores do folhetim. Em entrevista ao UOL, Ana Lúcia Torre admitiu que a convivência com a colega não era das mais agradáveis.

“Não é agradável para mim. Não vou dizer em nome dos outros do elenco, mas essas falas homofóbicas, as manifestações, não fazem o meu gênero”, disparou.

Ana Lúcia também declarou ser uma mulher de fé, mas que não concordava com a maneira como Cássia Kis pregava a sua religião. Para ela, Deus é “agregador” e não “preconceituoso”. Em razão desta indisposição, a intérprete de tia Cotinha desenvolveu um “truque” para contracenar com a colega da melhor maneira possível.

“Eu trabalho com ela, né? Então quando estamos juntas ela é a Cidália [personagem]. Foi a solução que encontrei para mim para não ficar um clima nesse ambiente”, revelou.

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