Apresentadora infantil do SBT, Silvia Abravanel é a filha número dois de Silvio Santos. Há alguns anos, ela comanda o Bom Dia & Companhia, mas já foi apresentadora do Programa Cor-de-Rosa e produtora de vários programas da emissora, inclusive de seu pai.

Um detalhe que muitos não sabem é que ela é filha adotiva do Homem do Baú, sendo adotada quando ele era casado com Cidinha, que foi a sua primeira esposa.

O apresentador já tinha uma filha, Cintia, e tinha a vontade de aumentar a família. Mas Cidinha não conseguia engravidar, em uma época que a medicina era pouco avançada para ajudar o casal a realizar esse desejo.

Os dois decidiram que a melhor opção era adotar uma criança. Quando eles conheceram a pequena Silvia, que tinha apenas três dias de vida, ficaram encantados e a acolheram.

Quando Silvia estava com seis anos, Cidinha faleceu, aos 39 anos, após lutar contra um câncer no estômago.

Tratada igualmente como as outras irmãs, Silvia não sabia que, de fato, era adotada. Ela descobriu o fato de uma forma natural e sem rodeios, sendo informada diretamente pelo próprio Silvio.

“Eu tinha uns oito anos, por aí, e eu ouvi que era adotiva. E perguntei ao meu pai seu eu tinha uma doença chamada adotiva. Meu pai chamou a minha irmã e a Daniela, que era pequena, e disse que eu não era filha da barriga da mamãe, mas que eu era filha do coração. Segui reto em minha vida, nunca me trouxe problemas, sempre tive orgulho de ter sido adotada, pois é um presente: quem adota recebe um presente, e eu fui um presente do coração”, revelou a apresentadora no programa Eliana em 2017.

E, de fato, a sua vida seguiu em frente. Com 16 anos, já foi trabalhar com o pai, na produção do Programa Silvio Santos.

A confiança era tanta, que ela foi ao palco em 1988 dar sua opinião sobre a possível candidatura dele para a prefeitura de São Paulo – sempre foi contra a entrada de Silvio na política, o que acabou nunca ocorrendo de fato.

Silvia se casou três vezes e teve duas filhas, Luana e Amanda.

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Fábio Marckezini é jornalista e apaixonado por televisão desde criança. Mantém o canal Arquivo Marckezini, no YouTube, em prol da preservação da memória do veículo. Escreve para o TV História desde 2017 Leia todos os textos do autor