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Sem saudade: 10 novelas dos anos 2010 que a Globo se arrependeu de ter feito

24/02/2025 às 11h18

Por: Thell de Castro
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Ao mesmo tempo em que teve grandes sucessos, a Globo passou aperto com algumas novelas produzidas nos anos 2010. É isso que nós vamos mostrar na lista de hoje.

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Confira:

Tempos Modernos

Grazi Massafera em Tempos Modernos
Grazi Massafera em Tempos Modernos

Exibida em 2010, é considerada uma das piores novelas já produzidas pela Globo.

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Em seu início, a trama tentou fugir dos padrões e foi sumariamente rejeitada pelos telespectadores.

Mesmo com diversas mudanças, a novela foi um completo desastre, sendo massacrada pelo público e pela crítica.

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Grazi Massafera, que vivia uma espécie de robô na história, declarou, anos depois, que essa foi a pior novela da Globo.

Guerra dos Sexos

Tony Ramos e Irene Ravache em Guerra dos Sexos
Tony Ramos e Irene Ravache em Guerra dos Sexos

Após o sucesso de Ti-Ti-Ti, em 2010, a Globo decidiu fazer uma nova versão de Guerra dos Sexos, em 2012.

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A novela fez um enorme sucesso em 1983, quando a entrada da mulher no mercado de trabalho ainda era questionada.

Contudo, na época do remake, a briga entre Charlô e Otávio soou antiquada.

Silvio de Abreu optou por não atualizar a trama, deixando a novela com cara de velha.

Recentemente, o autor declarou que é contra remakes e que Guerra dos Sexos foi uma porcaria.

Além do Horizonte

Vinicius Redd, Juliana Paiva e Thiago Rodrigues em Além do Horizonte
Vinicius Redd, Juliana Paiva e Thiago Rodrigues em Além do Horizonte

A Globo tentou romper com o tradicional, fazendo uma novela modernosa, com ritmo de série de mistério, em 2013.

Mas a empreitada falhou miseravelmente. O público não entendeu a trama e os índices caíram consideravelmente.

Muitas mudanças foram feitas, mas o estrago já estava feito.

Geração Brasil

Murilo Benício e Taís Araújo em Geração Brasil
Murilo Benício e Taís Araújo em Geração Brasil

Depois do sucesso de Cheias de Charme, o público aguardou ansiosamente a volta da dupla Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, em 2014.

Mas a pretensiosa trama não engrenou, sobrando críticas para todos.

Para completar, a Copa do Mundo daquele ano, realizada no Brasil, tinha jogos bem nesse horário e a Globo aproveitou a deixa para suspender a trama, exibindo pequenos vídeos para lembrar o público que a novela existia.

Uma retomada na história, em busca da audiência, era esperada para depois do torneio, mas nunca veio.

Em Família

Julia Lemmertz e Bruna Marquezine estrelaram Em Família
Julia Lemmertz e Bruna Marquezine estrelaram Em Família

Após grandes sucessos, Manoel Carlos acabou se despedindo das novelas com um fiasco.

O autor escolheu Júlia Lemmertz para viver Helena e encerrar o ciclo iniciado por sua saudosa mãe, Lílian.

Exibida em 2014, Em Família acabou se mostrando uma sucessão de equívocos.

Seu drama era uma repetição de um tema já explorado pelo autor, com mãe e filha que se envolvem com um mesmo homem. Mas dessa vez não funcionou.

A trama lenta se arrastou até o final e a novela não deixou nenhuma saudade.

Babilônia

Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg em Babilônia
Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg em Babilônia

Última novela de Gilberto Braga, que morreu se lamentando por não ter conseguido se redimir desse fiasco.

A trama pesada e inconsistente, exibida em 2015, foi rejeitada pelo público e ainda sofreu boicote dos conservadores após o beijo entre Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg logo no primeiro capítulo.

Foram feitas muitas modificações na trama, incluindo o caráter de diversos personagens, mas de nada adiantou.

Cheia de remendos, Babilônia foi encurtada em três semanas.

Velho Chico

Domingos Montagner em Velho Chico
Domingos Montagner em Velho Chico

Após seguidos fiascos na faixa das nove, a Globo produziu a novela às pressas, em 2016.

A ideia era fugir das pesadas tramas urbanas que vinham sendo rejeitadas pelo público.

Apesar de ser elogiada pela crítica, a trama não foi um sucesso popular, ficando marcada pelas mortes de Umberto Magnani, que sofreu um acidente vascular encefálico, e, principalmente, Domingos Montagner, que vivia um dos principais personagens e se afogou no Rio São Francisco durante um intervalo de gravação.

Faltavam apenas duas semanas para a novela terminar e a Globo optou por manter o personagem, com os atores contracenando com as câmeras e vendo as sequencias pelos olhos do protagonista.

A Lei do Amor

Cláudia Abreu e Reynaldo Gianecchini em A Lei do Amor
Cláudia Abreu e Reynaldo Gianecchini em A Lei do Amor

A novela estrearia após A Regra do Jogo, mas foi adiada e veio depois de Velho Chico, em 2016.

A trama teve uma primeira fase desnecessária, que confundiu o público. Na segunda fase, o excesso de personagens agravou a situação da trama confusa.

As diversas mudanças realizadas retalharam a trama e não resolveram os problemas, fazendo a novela terminar de forma melancólica.

Deus Salve o Rei

Bruna Marquezine e Marina Ruy Barbosa em Deus Salve o Rei
Bruna Marquezine e Marina Ruy Barbosa em Deus Salve o Rei

Em 2018, a Globo colocou no ar essa novela com temática medieval, deixando de lado as comédias românticas da faixa das sete.

A trama foi rejeitada e alguns personagens foram massacrados, como a princesa vivida por Bruna Marquezine.

Diversas mudanças foram feitas e, neste caso, adiantaram, visto que os índices melhoraram na reta final.

Mesmo assim, os problemas enfrentados nos bastidores certamente não fazem a Globo ter saudade da novela.

O Sétimo Guardião

Bruno Gagliasso e Marina Ruy Barbosa em O Sétimo Guardião
Bruno Gagliasso e Marina Ruy Barbosa em O Sétimo Guardião

Aguinaldo Silva voltou a usar o realismo fantástico nessa novela de 2018, mas, dessa vez, o resultado não foi o esperado.

A novela ficou marcada mais pelos problemas que teve nos bastidores, incluindo processo movido contra o autor por um aluno reivindicando a coautoria da trama, a morte de um figurante durante as gravações e fofocas sobre casos extraconjugais de integrantes do elenco, que ganharam proporções gigantescas e acabaram sendo batizadas de Surubão de Noronha.

A trama não deixou saudades e virou sinônimo de fiasco, culminando na saída do autor após décadas na emissora.

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