Sem querer, ex-atriz da Globo tirou astro de 89 anos do armário

Reprodução / Instagram

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Durante o confinamento imposto pela pandemia de Covid-19, a atriz Maria Zilda Bethlem promoveu diversas lives em seu Instagram. As transmissões ficaram marcadas por confidências e histórias de bastidores.

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Em um deslize, Maria Zilda acabou “tirando do armário” o colega Ary Fontoura. Betlhem relatou que Ary, logo no primeiro trabalho dos dois na Globo, falou sobre sua homossexualidade.

“Ele olhou para mim e disse”

Divulgação / Globo

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Maria Zilda Bethlem conversava com a também atriz Elizangela quando o nome de Ary Fontoura veio à tona. Ele dividiu a cena com Zilda em Jogo da Vida (1981), Guerra dos Sexos (1983), Hipertensão (1986), Bebê a Bordo (1988) e Sete Pecados (2007) – todas da Globo.

“A primeira novela que eu fiz com Ary foi em 1977 [Nina] e eu era ‘partner’ dele. Ele era o cineasta, e eu a ajudante. Já contei isso várias vezes aqui. O fato é que um dia a gente foi para a sala de atores, para passar o texto, aí ele olhou para mim e disse: ‘Eu sou vi@do’. Com o texto na mão, eu disse: ‘Que?’”, contou.

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“Ele disse: ‘Antes que digam para você, digo eu: sou vi@do’. Cara, foi a coisa mais incrível que eu já vi na minha vida”, afirmou.

Discrição

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Apesar de ter se tornado um influenciador digital no período pandêmico, com popularidade em alta no Instagram graças aos vídeos sobre sua rotina fora da TV, o ator não comentou a indiscrição da colega.

Em 2008, quando indagado sobre o matrimônio pela revista Quem, Fontoura – que costuma evitar assuntos pessoais –, decidiu falar sobre o assunto.

“Cheguei a ficar noivo, quando morava no Paraná. Mas deixei isso de lado e embarquei no que realmente queria fazer: me dedicar à carreira. Achei melhor ficar solteiro e não me comprometer com ninguém. Acredito que o casamento é uma instituição falida, apesar de respeitar quem o admira”, destacou.

Revelações

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As lives realizadas por Maria Zilda tornaram-se célebres na internet por revelações como esta sobre Ary Fontoura.

A atriz trouxe à tona, como exemplo, a falta de comprometimento dos atores mais jovens nas gravações de Eta Mundo Bom! (2016) e o valor baixíssimo que recebeu pelos direitos de imagem relacionados à novela Selva de Pedra (1986).

Outra história envolveu o colega José de Abreu e o mau hálito dele, constatado por Bethlem durante as gravações de Bebê a Bordo.

“Ele estava numa fase muito doida. Bebia demais. E ele estava tão compulsivo que tinha umas cenas que a gente ficava amarrado numa árvore, um de costas para o outro. Você sabe que ele obrigava o contrarregra a dar a cachaça na boca dele?”, confidenciou.

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