Sem futebol, Galvão transforma transmissão da Globo em Cidade Alerta
05/09/2021 às 16h48
A confusão na partida entre Brasil e Argentina, na tarde deste domingo (5), em São Paulo (SP), fez Galvão Bueno esquecer o futebol e transformar a transmissão da Globo numa espécie de Cidade Alerta.
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Tem programa novo na tela da Globo pic.twitter.com/nA7t0AvdKn
— Thell de Castro (@thelldecastro) September 5, 2021
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O narrador ficou muito irritado com o descumprimento das normas sanitárias por parte de quatro jogadores argentinos e, mesmo antes dos agentes da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) invadirem o gramado, esbravejou contra os acontecimentos. “Foram irresponsáveis. É uma vergonha mundial”, disparou.
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“Se existe um protocolo para entrar no Brasil, por que eles não tiveram que cumprir? Claudinho e Malcom, do Zenit, da Rússia, foram chamados de volta porque eles perderiam jogos da Champions League. E eles são liberados? O governo brasileiro, irresponsavelmente, permitiu isso. Foram irresponsáveis”, continuou.
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Galvão achou correta a atitude da ANVISA e da Polícia Federal e ainda entrevistou, ao vivo, por telefone, o presidente da Agência, Antonio Barra Torres, em situação completamente incomum nas transmissões esportivas da emissora.
Os problemas começaram quando os jogadores Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso fizeram declarações sanitárias falsas no formulário ao entrar no Brasil. Por estarem na Inglaterra, onde moram, eles deveriam cumprir uma quarentena obrigatória de 14 dias.
No entanto, ao mesmo tempo existe um acordo entre o governo federal, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), que permitia que os quatro participassem do jogo. Mesmo assim, a Anvisa foi ao estádio e interrompeu a partida. Logo em seguida, toda a equipe argentina se retirou de campo.
“É uma vergonha mundial. É o maior clássico do mundo e estamos mostrando isso para todo o Brasil. Tudo culpa de uma CBF sem comando nenhum. Que autoridade do governo deu essa autorização e passou por cima da Anvisa”, completou Galvão.