O remake de Pantanal seguirá o desfecho da versão original. Informações da jornalista Patrícia Kogut, de O Globo, indicam que José Leôncio (Marcos Palmeira) morrerá no último capítulo, deixando a fazenda e os seus negócios nas mãos dos três filhos. A obra de Benedito Ruy Barbosa é um tanto quanto impiedosa neste sentido…
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Além de Zé Leôncio, outros tipos queridos pelo público se despediram antes da cena final: Mestre André (Dionísio Azevedo) de Pé de Vento (1980), José Inocêncio (Antonio Fagundes) em Renascer (1993) e Senador Caxias (Carlos Vereza) de O Rei do Gado (1996).
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Bem quista pelo espectador de Terra Nostra (1999), Maria do Socorro (Débora Duarte) foi poupada de morrer no parto, após dar o filho varão que o marido queria. Talvez por este precedente, quem acompanhou a regravação de Cabocla (2004) esperou que Tomé (Eriberto Leão) também tivesse seu destino alterado.
Lágrimas sem fim
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A cena em que o peão é alvejado, após uma briga com o homem que espancou Felício (Sebastião Vasconcelos) comoveu os fãs de Cabocla. A sequência repercute até hoje.
Nesta terça-feira (16), o usuário do Twitter @caugustoteaser resgatou o gancho do capítulo 142, em que Tomé cai desfalecido nos braços de Tina (Maria Flor), gerando comentários na rede social.
https://twitter.com/caugustoteaser/status/1559632316082913281?s=20&t=ppqogKIcSbFPVzmDwOQhuQ
Final nada feliz
O que pouca gente sabe é que Edmara e Edilene Barbosa, filhas de Benedito responsáveis pela atualização, pensaram em livrar o peão do destino traçado no original de 1979 – quando o personagem foi defendido por Maurício do Vale.
“Eu e o meu pai já decidimos isso. Tomé não morrerá”, afirmou Edmara em entrevista ao jornal O Globo (26/09/2004).
A mudança alegrou Eriberto Leão, que voltava à Globo como o fiel escudeiro de Tobias (Malvino Salvador):
“O Tomé morreria assassinado, numa tocaia. Foi uma felicidade muito grande saber que ele não ia morrer mais”.
Semanas depois, porém, Edmara Barbosa sacramentou o triste fim de Tomé, também em matéria de O Globo (10/10/2004). Antes da decisão, ela e a irmã discutiram a possibilidade de deixá-lo paralítico.
“Achamos essa opção pior. Então, tivemos que sacrificar a imagem dele. Para a dramaturgia e os acontecimentos que virão depois, a morte de Tomé é necessária”, lamentou.
Após a partida do amigo, Tobias foi tomado pela revolta. A situação da família dele, que já não era boa, só fez piorar com o luto de Tina, irmã dele e esposa de Tomé, e a desavença com o Coronel Justino (Mauro Mendonça). Tobias atribuía ao sogro o atentado contra Felício, com quem ele disputava terras. A desavença chegou ao fim quando o verdadeiro culpado pelo crime foi descoberto: Macário (Oscar Magrini).