Sem chance nas novelas da Globo, artista seguiu outra profissão

A carioca Aparecida Petrowky tornou-se atriz por acaso. Ela era estudante de fisioterapia e passou a cursar teatro paralelamente para ganhar mais desenvoltura.

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Seu primeiro espetáculo profissional foi o musical Noviça Rebelde, no qual viveu a protagonista, Maria. Ainda no teatro, fez sucesso com Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, quando deu vida à personagem Lúcia.

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Até o momento, sua ultima atuação nos palcos foi em Meu Filho Sem Nome (2011), com direção de Marcelo Romagnoli. No cinema, atuou em Jogos de Mente (2013), Mangoré, por amor al arte (2015), Carta ao Destinatário e O Lado Esquerdo do Poeta (2019).

“Questão de perfil”

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Ela fez somente uma novela, Viver a Vida. No entanto, chamou a atenção como a personagem Sandrinha da trama de Manoel Carlos, sendo reconhecida como uma das revelações da televisão em 2009.

Contudo, ela não teve mais oportunidades no vídeo e passou a atuar como fisioterapeuta.

“Muita gente me pergunta por que não fiz mais novela, eu também me pergunto. Não sei, falta convite. Já fui várias vezes à Globo, estou disponível, sempre estive. Já procurei saber, mas a princípio ninguém me deu uma resposta objetiva. Só dizem que é questão de perfil”, declarou ao site Notícias da TV há três anos.

Acusação de homofobia

Em agosto de 2021, a artista voltou a aparecer na mídia, acusada de homofobia. Segundo o ator português Ruy Elias Ennes, Petrowky, ela teria dirigido a ele algumas ofensas enquanto ambos curtiam a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O rapaz procurou uma delegacia e registrou um boletim de ocorrência no qual relatou que ela o teria tratado usando um nome pejorativo após uma brincadeira, fazendo com que ele se sentisse humilhado.

“Esse crime aconteceu e eu fiquei muito chateado. Nunca contei para ninguém sobre minha orientação sexual. Sou um cara super reservado, minha família me aceita da forma que eu sou. E eu esperei muito tempo para tomar essa atitude (denunciar) com medo de me expor”, disse o ator à coluna Em Off, de Fábia Oliveira.

Em sua defesa, Aparecida Petrowky negou ser homofóbica e disse que, inclusive, dois de seus ex-companheiros são homossexuais.

Ela ainda lamentou o ocorrido após tomar conhecimento da denúncia feita pelo amigo.

“Lamentável que o meu irmão, amigo, querido, queira me prejudicar para se promover como ator. Ator tem que trabalhar no ofício e ser discreto quanto a sua vida pessoal. Infelizmente muitos não pensam assim, mas eu respeito”, rebateu a atriz.

Casamento com Felipe Dylon

Em sua vida pessoal, foi casada com o cantor Felipe Dylon por seis anos, de 2011 a 2017. Desde o término, não assumiu publicamente outro relacionamento sério.

No início de 2019, em uma entrevista à revista Quem, Aparecida disse que se resguardou após o divórcio e que preferiu não aceitar novos convites para atuar na telinha.

“Para qualquer profissão, você tem que estar bem emocionalmente para você dar o seu melhor, principalmente na nossa de atriz. Por isso, eu preferi me resguardar até ficar bem. Eu até fui convidada para trabalhar, mas eu não estava com a energia legal, como eu gosto de estar. Eu não achava que eu daria o meu melhor. Depois eu poderia me arrepender. Acho natural. Eu tive um relacionamento de oito anos com o Felipe Dylon. Mas hoje, graças a Deus, eu passei dessa fase e estou bem. Não foi tranquilo. Não foi gostoso. É doloroso, sim. Por isso até que na época eu evitei a mídia, porque não estava apta para falar sobre assunto e dar o meu depoimento. Já tem quase dois anos. Mas eu superei”, completa.

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