No dia 3 de agosto deste ano, foi realizada em São Paulo uma audiência entre a Record e o jornalista Domingos Meirelles, ex-contratado da estação, que processou o canal para ter reconhecidos seus direitos trabalhistas.
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Ocorre que não houve resolução, pois um acordo entre as partes foi rejeitado. A juíza do caso determinou então que ocorrerá o julgamento do processo, marcado para o dia 1º de setembro.
O profissional pede o pagamento de horas extras e também reclama de acúmulo de funções, pedindo um valor de R$ 3,5 milhões, quantia rejeitada pela emissora na última audiência.
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De acordo com informações do próprio Meirelles, em conversa com o portal UOL, sua estadia na TV dos bispos começou em 2014, sendo contratado como Pessoa Jurídica.
Ele vinha de trabalhos na Globo, como por exemplo, o Linha Direta, sendo o apresentador que por mais tempo comandou o formato, entre agosto de 2000 a dezembro de 2007. Ao migrar para a Record, passou a comandar o Repórter Record Investigação.
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Alegações em processo contra a Record
Em entrevista, o ex-apresentador do Linha Direta – que voltou ao ar recentemente com apresentação de Pedro Bial (foto acima) – alegou ainda que não pôde discutir ou opinar nas cláusulas contratuais apresentadas pela ex-casa, já que o seu contrato chegou totalmente pronto apenas faltando ser assinado.
Reclamou ainda que, apesar de ter sido acordada a apresentação do Repórter Record Investigação (2014 – 2016), ele acabou sendo remanejado para outras funções e passou a cumprir cargas horárias que não correspondiam com o previsto inicialmente.
Por causa do desvio de função, Meirelles pede equiparação salarial, pois atuou também como editor-chefe, porém, recebendo apenas como âncora dos jornalísticos que apresentou.
“Fui para um programa que eles criaram especialmente para mim, que, na verdade, seria como o Linha Direta Justiça. Eram casos resolvidos e que tiveram grande repercussão na época”, explicou ele à publicação.
Demissão conturbada da Record
Domingos acabou demitido em março de 2021, em plena época da pandemia de Covid-19, que o afastou dos trabalhos por pertencer ao considerado “grupo de risco”. Para piorar, sua demissão foi controversa.
“A direção da emissora me ligou dizendo que eles estavam enfrentando uma crise financeira porque os templos estavam fechados. Não renovaram o contrato”, disse.
O processo corre na 59ª Vara do Trabalho de São Paulo e foi instaurado em janeiro deste ano, segundo o TV Pop.