Segredo de Irene em Terra e Paixão veio de novela fracassada da Globo

06/07/2023 às 17h23

Por: Vitor Peccoli
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Gloria Pires como Irene em Terra e Paixão (Reprodução / Globo)

A Globo voltou ao passado para produzir a cena em que Irene (Gloria Pires) foi desmascarada em Terra e Paixão. A vilã teve segredos de seu passado obscuro revelados por Caio (Cauã Reymond), que exibiu uma foto reveladora, no capítulo desta quarta-feira (5).

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Gloria Pires como Irene em Terra e Paixão (Reprodução / Globo)

Na trama de Walcyr Carrasco, Irene escondeu várias histórias da juventude. Uma delas era a de que foi prostituta. A outra está relacionada à paternidade de Daniel (Johnny Massaro).

O rapaz é filho de Ademir (Charles Fricks) e não de Antônio La Selva (Tony Ramos), como a megera fez todos pensarem durante todo o tempo.

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De volta ao passado

Terra e Paixão - Cauã Reymond

Cauã Reymond como Caio em Terra e Paixão (Reprodução / Globo)

Para produzir os detalhes da cena em que Irene é desmascarada, a equipe de Terra e Paixão fez uma “viagem no tempo” nos arquivos da emissora.

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Ao invés de manipular uma foto de Gloria Pires para simular a juventude de Irene, os envolvidos foram em busca de algo original. Pesquisador da trama das 21h, Celso Machado resgatou uma foto da atriz até então esquecida no acervo da Globo.

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Fundo do baú

Mico Preto - Desirée Vignolli e Gloria Pires

Gloria Pires (Sarita) e Desirée Vignolli (Lucilene) em Mico Preto (Divulgação / Globo)

O registro de Gloria Pires usado na cena em que Caio desmascara Irene na frente de toda a família La Selva veio de Mico Preto, trama exibida pela emissora carioca na faixa das sete, em 1990. Na história, ela interpretava uma prostituta.

Em Mico Preto, a atriz viveu Sarita Teixeira. A certa altura da narrativa, ela é contratada para se casar com o deputado José Maria (Marcelo Picchi). Solteirão, o candidato a governador mantinha um relacionamento secreto com outro homem.

Trama polêmica

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Na época, Mico Preto, apesar da boa audiência, enfrentou críticas por conta do desenvolvimento, até do próprio elenco. O folhetim também ficou no “olho do furacão” porque Hans Donner colocou um macaco-prego na abertura da produção.

Dois meses após a estreia da novela das sete, o procurador da República Luiz Alberto David Araújo acionou a Globo judicialmente com uma ação civil pública ambiental.

O processo na Justiça, no entanto, demorou e só foi concluído após o término de Mico Preto. A Globo encerrou a novela no dia 1° de dezembro de 1990 e a ação só chegou ao fim no ano seguinte, com punição para a rede de TV.

“A emissora foi punida e é obrigada a levar ao ar 30 minutos diários de mensagens a favor da preservação de animais silvestres, divididos em vinhetas de 15 segundos”, informou o Jornal do Brasil de 24 de julho de 1991.

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