Segmentar público em canais esportivos pode dar certo?

Em janeiro deste ano, o SporTV promoveu uma mudança importante na sua grade de programação. Para você não é assinante de TV por assinatura ou ainda não sabia da tal mudança, o canal principal (39 ou 539 em pacotes HD) agora é exclusivamente para eventos ao vivo ou programas que debatam futebol.

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Já estamos em abril, mas não poderíamos de deixar de falar sobre o assunto, que é uma estratégia bem audaciosa. Por mais que isso aconteceu recentemente nos canais da Globosat, na ESPN Brasil é realidade há um bom tempo e aparentemente dá certo. O motivo? Audiência e um público qualificado.

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A partir de uma pesquisa encomendada pela direção do SporTV, eles descobriram que quando passavam futebol perdiam muita audiência quando transmitiam outro tipo de esporte em seguida, a ponto de perder a liderança para os concorrentes.

Acredito que esse foi o ponto de início para a mudança que ocorreu em janeiro e que continua a todo vapor.

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Daí você pode perguntar: como o telespectador pode sair ganhando com isso?

Como falei acima, o canal foca apenas em um esporte da audiência e qualifica o público. Além disso, também gera mais audiência quando “colocam” outros esportes no SporTV 2 e 3, que anteriormente ficavam reféns de eventos gravados em certos horários.

Agora é diferente, além dos outros dois canais ficarem com mais eventos ao vivo o canal pôde investir em programas que não falam apenas sobre futebol e agradar um vasto público como o do basquete, vôlei, tênis, automobilismo, etc.

Hoje os canais precisam “bater essa bola” junto com o telespectador, por mais que exista uma enorme engrenagem comercial em volta disso. E você leitor, gostou dessa ideia de apenas um canal de esporte?


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