Contrariando vários colegas que não querem saber de novelas, Débora Falabella está com saudade das tramas de longa duração.
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Ela voltará às telas através de Terra Bruta (título provisório), folhetim de Walcyr Carrasco que substitui Travessia em maio.
Carreira
Após o êxito de Avenida Brasil (2012), na qual viveu Nina, a atriz participou apenas de mais uma novela, A Força do Querer (2017) – na pele da vilã Irene. Os outros trabalhos foram em séries, como Aruanas (2019), original Globoplay.
Débora comentou a ausência das tramas com muitos capítulos em entrevista à revista Veja.
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“Eu fiz ‘Avenida Brasil’ há 10 anos, depois disso fiz muita série, não foi algo planejado. As séries estão sendo muito mais produzidas, é normal que atores estejam envolvidos”, explicou ela.
Saudade das novelas
Porém, diferente de atores e atrizes que estão privilegiando produções curtas, Débora Falabella estava ansiosa para voltar ao gênero, onde brilhou com títulos como O Clone (2001), Senhora do Destino (2004), Sinhá Moça (2006) e Escrito nas Estrelas (2010).
“Mas é bom variar, estou morrendo de vontade de fazer novela de novo, é algo super desafiador, não vou falar que é fácil, porque são quase 12 meses da sua vida dedicados a um personagem, a um trabalho. Mas se faz muito bem no Brasil”, ressaltou.
No folhetim assinado por Walcyr Carrasco, Débora viverá Lucinda, líder comunitária que enfrenta a violência do marido, Andrade (Ângelo Antônio). Ela também enfrenta o bullying sofrido pelo filho adolescente; o garoto é albino, o que exige cuidados extremos com a pele.
Outro lado
Na contramão de Débora Falabella, vários nomes estão correndo das novelas. Marina Ruy Barbosa demorou, mas aceitou interpretar Preciosa em Fuzuê, próxima trama das sete. Giovanna Antonelli e Rodrigo Lombardi relataram o desejo de dar uma pausa nos folhetins após Travessia.
Caio Castro, que está em Todas as Flores, novela original Globoplay, ressaltou que vai passar 2023 longe dos estúdios. Cláudia Abreu, nos últimos anos, experimentou apenas projetos menores. Bruna Marquezine está voltada para o cinema.
Há também aqueles que se afastaram em definitivo da dramaturgia, mirando outros projetos. Giovanna Ewbank, por exemplo, está investindo nas mídias digitais. O mesmo se deu com Fernanda Souza, voltada para a apresentação de programas.
A Globo, porém, parece não se preocupar. Com a aposta em contratos por obra, a emissora se livrou de grandes salários e também otimizou o elenco, apostando em novatos – e poupando os cofres da empresa.