SBT estreia BBQ Brasil – Churrasco na Brasa; conheça os participantes
13/02/2016 às 10h44
Neste sábado (13/02), a partir das 21h30, estreia no SBT o primeiro reality show da TV brasileira com uma competição de churrasqueiros amadores: BBQ Brasil – Churrasco na Brasa. A atração é uma versão brasileira do formato inglês BBQ – Champ, exibido no canal ITV.
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No SBT, o programa é apresentado por Ticiana Villas Boas e possui uma exigente dupla de jurados, formada por Carlos Bertolazzi e Rogério deBetti. O reality show está sendo gravada no interior de São Paulo e é produzido pela Formata Produções e Conteúdo, com direção de Adriana Cechetti.
Com duração de 14 semanas, os competidores terão que colocar as suas habilidades à prova desde já para não ser o eliminado do dia. “São três provas por episódio, com gravações bem puxadas, pois são quase três dias inteiros de gravação para cada programa”, adianta Ticiana Villas Boas.
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Os churrasqueiros passam por três tipos de desafios a cada sábado, são eles: Criativo (onde os participantes trabalham individualmente e mostram seu potencial de criar e inovar em cima de um tema definido); Externo (os candidatos trabalham em grupo e devem cozinhar para um grande número de pessoas nos mais diversos e inusitados lugares) e a Prova de Fogo (um duelo entre os participantes com o pior desempenho e que garante a salvação ou a eliminação do episódio).
Quem tiver o melhor desempenho durante o programa, com menor número de erros será eleito o melhor churrasqueiro amador do Brasil no final do reality show, que além do sonhado troféu da atração, também recebe uma tonelada de produtos divididos entre a Maturatta Friboi e a Seara e um ano de compras no hipermercado Extra, no valor de dois mil reais mensais, ou seja, R$ 24 mil em um ano.
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Conheça o perfil dos participantes:
Albervan Luz, 39 anos, Belém (PA)
É casado e trabalha como analista de sistema de uma operadora de telefonia. Diz que a região Norte, ao contrário do que imaginam, possui uma grande tradição em fazer churrascadas. A diferença é que lá utilizam mais peixes e outros tipos de carne. Já preparou carne de jacaré, tartaruga e experimentou churrasco de peixe boi. Para ele tudo o que anda, nada, voa, se rasteja e não fala, pode ser assado em uma churrasqueira. Faz churrasco para desestressar da tensão profissional. Albervan não tem dúvidas que pode ser considerado o melhor churrasqueiro do Brasil, pois não tem medo de errar. Churrasco típico da região norte: Tambaqui com manteiga de garrafa, jambu e tucupi. Sempre “importa” produtos daquela região para ter em casa e não ficar sem.
Maria da Glória, 65 anos, São Paulo (SP)
É aposentada e casada faz 40 anos, tem três filhos e uma neta. Hoje faz comida o tempo todo, mas quando se casou não sabia fritar um ovo. Começou a trabalhar como corretora de imóveis somente aos 55 anos para ajudar em casa. Começou a preparar churrasco faz 20 anos e, para ela, quem faz o churrasco na verdade é a mulher pois elas preparam tudo e os homens só colocam a carne no espeto e depois assam. Gosta mais de fazer churrasco de que preparar o almoço de domingo. Sua especialidade é fazer kaftas e espetinhos. Picanha só em dia de festa. Para ela, churrasco remete à reunião familiar. Diz que é super competidora pois na vida é preciso competir até para entrar dentro de um ônibus. Quer provar que toda mulher é a verdadeira churrasqueira do pedaço.
Aline Marinho, 29 anos, Santo André (SP)
É casada há mais de 10 anos com uma mulher e acabou de ser mãe através de um processo de inseminação artificial. Embora seja veterinária e adore animais, trabalha apenas com as vendas de produtos veterinários. Diz que sua família era muito grande e por isso organizar um churrasco era a forma mais fácil de reunir todo mundo. Gosta de preparar o churrasco em todo processo, desde a compra das carnes até a limpeza final. Para ela, churrasco tem que ter cheiro de churrasco, mas gosta de inventar novidades. Faz um espeto de brócolis com queijo que todos elogiam. É muito competitiva, pois seu pai a ensinou que o segundo lugar é o primeiro que perdeu. Seu sonho é trabalhar exclusivamente com cozinha. Para ela, fazer churrasco é poder cozinhar para muitas pessoas sem precisar lavar louça. Já trabalhou como bartender e faz ótimos drinks.
Bruno Panhoca, 42 anos, São Carlos (SP)
É casado e trabalha como publicitário em uma grande agência onde é diretor de planejamento de campanhas. Para ele, churrasco é o grande evento de todo final de semana. Qualquer motivo é bom para fazer churrasco. Diz ter realizado o sonho de possuir uma churrasqueira própria. Garante que faz de tudo na churrasqueira, desde um simples misto quente até drinks misturando caldo de carne quente com whisky. Diz que a carne está em seu DNA pois cresceu em uma granja. Prefere usar qualquer carne à picanha, pois acha obvio e sem graça. Para ele, churrasco é a atividade mais ancestral e primitiva que existe. É jipeiro e ele e a esposa foram campeões de rallies. Também gosta de andar de skate (motorizado) e preparar cocktails.
Carlão Carvalho, 38 anos, Santos (SP)
É solteiro e trabalha como protético seguindo uma tradição familiar. Possui uma tatuagem no braço homenageando seu amor ao BBQ. Sua grande vontade é largar esse trabalho e entrar no mundo da gastronomia. Fazer churrasco é sua grande paixão desde criança. Gosta de pesquisar novas técnicas e receitas na internet. Criou um “pãoliça”, mistura de pão com linguiça. Já preparou churrasco para mais de 90 pessoas em um rodeio em Americana. Para ele, churrasco é um estilo de vida. Quando vai fazer uma churrascada, já acorda pensando em tudo que terá de fazer e gosta de se organizar. Pretende viver de preparar churrasco muito em breve e participar do programa pode ajudá-lo com isso.
Cedeni Azevedo, 31 anos, Sapiranga (RS)
É casada e como empresária, possui um quiosque de hambúrgueres em um galpão de eventos, mas trabalha na parte administrativa e atendimento ao público. Tem paixão pela gastronomia e diz que é churrasqueira desde a barriga da mãe. Aprendeu tudo o que sabe observando o pai e tio, no Rio Grande do Sul. Garante que sabe matar um porco e desossar um boi. Segundo ela, na sua família, churrasco é mais do que uma religião e por isso o pai não queria ensiná-la por acreditar que era tarefa dos homens. Para ela fazer churrasco é estar próximo das origens e da sua cultura gaúcha. O marido não sabe nem montar a churrasqueira. É muito competitiva, por isso quis ir contra o pai e aprender tudo o que sabe. Quer provar que mulher pode ser sim uma ótima churrasqueira.
Cláudio Sander, 34 anos, Lageado (RS)
É casado e trabalha como executivo de vendas em uma empresa de produtos hospitalares. Mora em São Paulo desde 1991. O pai era membro da igreja luterana e foi transferido. Foi com ele que aprendeu a fazer churrasco e lembra de ficar todos os domingos ao lado do pai, observando. Para ele, churrasco é uma celebração entre amigos e família. Gosta de fazer churrasco tradicional gaúcho mas coloca seu toque de criatividade. Garante que consegue fazer uma boa carne em qualquer situação: churrasqueira de bafo, alvenaria ou mesmo fogo de chão. Quer mostrar que é talentoso e provar que fazer churrasco é, antes de mais nada, um estado de espírito. Não tem dúvida de que sairá do programa com o título de melhor churrasqueiro do Brasil.
Isabela Dellal, 33 anos, Brasília (DF)
Solteira, trabalha como nutricionista com prática em gastronomia. Fez dois cursos (3 meses) na Le Cordon Bleu, de Londres. Hoje trabalha com nutrição infantil e reeducação alimentar. Começou a se interessar por churrasco por ser a única de sua turma que entendia um pouco do assunto e sempre acabava sobrando para ela o cuidado da carne. Gosta de preparar Picanha Invertida. É rata de academia e confessa que tem mania de querer ser magra. Diz que o segredo de seu churrasco é o tempero que coloca na carne. É muito competitiva, quando entra em uma competição odeia perder.
Joana Angélica, 26 anos, São Paulo (SP)
É solteira. Trabalha como zootecnista e possui pós-graduação em Tecnologia de carnes. Fez zootecnia pois sempre gostou de animais de grande porte e queria entender tudo o que acontece com as carnes depois do abate. Criada pela mãe e avó, aprendeu a se virar sozinha em atividades tidas como masculinas. Na adolescência observava os meninos preparando churrasco e se aproximou deles por curiosidade. Para ela, preparar churrasco é uma relação e custo e benefício e a união do útil com o agradável. Procura usar os conhecimentos da pós juntamente com sua intuição para preparar uma boa carne. O que motiva sua a participação é lutar contra o preconceito que existe com mulheres preparando churrasco.
José Eduardo, 45 anos, Sorocaba (SP)
É casado e trabalha fazendo customização de motos e construindo churrasqueiras de ferro. Começou a trabalhar com isso por ser dislexico e precisar e desde criança buscava alternativas para se sustentar. Gosta de realizar o sonho das pessoas, transformando motos antigas em máquinas incrementadas. Diz que Sorocaba é a terra dos tropeiros e por isso ele deve representar essa região no programa. Faz todo tipo de churrasco, desde o tradicional até o barbecue americano. O segredo de um bom churrasco é a escolha da carne e a dosagem do sal como tempero. Prefere trabalhar com peças grandes. Quer mostrar a técnica de um “capiau” de verdade e também alavancar seu negócio de churrasqueiras.
Katucha Inocênio, 33 anos, São Paulo (SP)
É solteira e trabalha como confeiteira. Fez curso de gastronomia no SENAC de São Pedro, especializou-se em gastronomia, mas afirma que sua paixão por churrasco é muito anterior a isso. Acredita que seus pais a geraram em uma churrasqueira pois só assim conseguiria explicar seu interesse. Começou a gostar de churrasco primeiro como degustadora e aos poucos foi se especializando no preparo. Foi seu pai e um tio que a ensinaram a preparar churrasco, hoje os dois estão mortos e gostaria de dedicar a possível vitória no programa a eles. Morou nos EUA e teve muito contato com concursos de BBQ. Sempre teve vontade de participar de um. Diz que é competitiva na medida da lealdade. Acredita que pode vencer por ser apaixonada por churrasco. Como hobby, gosta de andar de skate e cuidar do seu fusca.
Ricardo Antônio, 55 anos, São Paulo (SP)
É casado e trabalha como porteiro. Era motorista de ambulância do SAMU e perdeu o posto por ter sua carteira suspensa na época de assumir o posto no concurso. Sempre gostou de churrasco mas especializou-se há 15 anos, quando pegou gosto. É o churrasqueiro oficial em qualquer festa que aparece, mesmo quando vai somente como convidado. Sua experiência mais difícil foi assar um porco no rolete. Diz que seu churrasco é diferente pois o principal ingrediente que utiliza é amor e carinho. Se vencer o programa vai montar um bar especializado em churrasco para trabalhar só com isso. Vê o programa como sendo uma ótima oportunidade de realizar seu sonho.
Rafael Santos, 34 anos, São Paulo (SP)
Não namora, mas também não está solteiro. É muambeiro porque compra mercadorias na China e traz para vender no Brasil. Trabalhava como produtor e perdeu o emprego após sofrer um acidente. Teve que se virar. O avô era açougueiro, veio da Bahia tentar a vida em SP. Descobriu o prazer de fazer churrasco quando foi morar em uma casa com churrasqueira. Conta que acendia o fogo até para preparar um bife. Hoje acha que fazer churrasco sozinho é muito baixo astral. Diz que sua especialidade no churrasco é agradar quem está servindo. Já levou 8 horas preparando uma costela no fogo de chão. Para ele churrasco é simplicidade: pouco tempero e fogo baixinho. Certa vez convenceu um indiano religioso e vegetariano a experimentar um pedaço de picanha. O Indiano comenta até hoje e diz sonhar repetir essa experiência.
Bruno Wolf, 32 anos, Santo André (SP)
É solteiro e atualmente está desempregado. Possuía um bar onde vendia cervejas artesanais. Fechou faz três meses por dificuldades financeiras. Mora com os pais e namora faz dez anos. Tem interesse em culinária desde criança. Diz que todo gordinho fica perto da churrasqueira esperando comida, foi assim que se interessou. Já fez churrasco até debaixo de chuva. Gosta de misturar lenha ao carvão para dar um toque de defumação à carne. Não usa sal grosso para temperar a carne, prefere utilizar ervas e especiarias. Acredita que fazer churrasco é um ato de integração social, de socialização. Ciumento da grelha, não goste que cheguem perto da churrasqueira quando ele está trabalhando. Para ele, se não tiver diversão não existe razão para fazer churrasco.
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