SBT aposta em vilã de Além da Ilusão para segurar a audiência

Além da Ilusão

Na falta de Chaves, Esmeralda deu conta do recado. O dramalhão sobre a menina cega que cresceu sem saber que era, na verdade, herdeira de uma família tradicional, fez o que parecia impossível: elevou a audiência vespertina de um combalido SBT. E isso animou a emissora, que convocou Bárbara Paz, que atualmente vive a vilã Úrsula em Além da Ilusão, para segurar o público.

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Desde que entrou no ar, em maio deste ano, Esmeralda só viu sua plateia crescer semana a semana. Tal qual em sua primeira exibição. A trama reestreou em meio a uma trinca de folhetins vespertinos – formada também por Carrossel e a cancelada Paixões de Gavilanes – e recuperou o terceiro lugar no Ibope para o SBT (antes, a emissora já era ameaçada pela Band no horário).

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Porém, Esmeralda já caminha para a reta final. A previsão é que a reprise da trama seja encerrada dentro de um mês. Com isso, a direção do SBT já definiu que seguirá promovendo reprises de novelas nacionais no horário e escolheu a substituta da trama protagonizada por Bianca Castanho.

Que novela substituirá Esmeralda no SBT?

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A escolhida para dar sequência ao novo horário de novelas vespertinas é Maria Esperança, que deve voltar ao ar em 13 de setembro. A trama produzida em 2007 traz a atriz Bárbara Paz no papel-título, e reúne nomes como Tânia Bondezan (Malvina), Nico Puig (Santiago) e Clarisse Abujamra (Rosa).

Trata-se da versão nacional de Maria Mercedes, novela mexicana estrelada por Thalía que fez sucesso no canal em 1996. Na época, a ideia do SBT era que Bárbara Paz estrelasse versões brasileiras das “três Marias”, ou seja, além de Maria Mercedes, viram Marimar e Maria do Bairro.

No entanto, Maria Esperança não alcançou o sucesso esperado pelo SBT. Na época, a emissora vivia mais uma de suas famosas crises de audiência e, tentando reverter a situação, lançou o projeto conhecido como “arrancada da vitória”, no qual anunciava suas novidades e avisava que “a concorrência vai tremer de medo”.

Porém, a concorrência nem ao menos sentiu cócegas e todos os lançamentos da época fracassaram, inclusive a trama protagonizada por Bárbara Paz. A novela estreou com fracos 4,5 pontos no ibope, e chegou a registrar 2. Os números oscilaram bastante durante a exibição, e, no fim, Maria Esperança fechou com média geral de 5 pontos, um dos resultados mais fracos da história da dramaturgia da emissora.

Com isso, a ideia de refazer Marimar e Maria do Bairro com Bárbara Paz foi definitivamente engavetada. Pouco depois, a atriz migrou para a Globo, ao ser escalada para a novela Viver a Vida (2009), e segue na casa até hoje. Atualmente, interpreta a vilã Úrsula em Além da Ilusão.

Reprises bem-sucedidas

Embora a exibição original de Maria Esperança tenha sido um fiasco, o SBT voltou a apostar no folhetim, que ganhou uma primeira reprise em 2011. Na média geral, a novela fechou com 5 pontos, ou seja, o mesmo resultado de sua exibição original. No entanto, trata-se de um bom resultado para o período vespertino.

Além disso, durante a exibição, a novela chegou a alcançar excelentes resultados: na estreia, marcou 6 pontos, e alcançou incríveis 9 pontos em capítulo exibido no dia 3 de fevereiro de 2011. Maria Esperança ganhou uma segunda reprise em 2015 e, mais uma vez, não decepcionou, alcançando picos na casa dos 10 pontos.

Maria Esperança conta a história de Maria (Bárbara Paz), uma jovem humilde que vende bilhetes de loteria nas ruas para sustentar o pai alcoólatra e dois irmãos. Sua vida muda quando ela conhece o milionário Santiago (Nico Puig), que sofre de uma doença terminal.

Santiago tem como parente mais próximo a tia, Malvina (Tânia Bondezan), mas ele não quer que ela seja sua herdeira. Por isso, ele pede que Maria se case com ele, fazendo da jovem vendedora a dona de toda a sua fortuna.

Furiosa por ter perdido a herança, Malvina tenta forçar seu filho, Eduardo (Ricardo Ramory), para se casar com Maria. Mas eles se apaixonam verdadeiramente, o que atrapalha os planos da vilã.

Maria Esperança teve 97 capítulos, foi escrita por Yves Dumont, baseado no texto original de Valentín Pimstein, e teve Henrique Martins como diretor geral.

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