Os Jogos Olímpicos de Paris já começaram e seguirão até o dia 11 de agosto, prometendo fortes emoções para o público brasileiro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Para quem acompanha pela TV, não são apenas os atletas que passam essa emoção. Os narradores também são figuras fundamentais que transformam as transmissões dos jogos num verdadeiro show.
Relembre sete locutores que marcaram as Olimpíadas e deixaram saudades:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Maurício Torres
Maurício Torres fez carreira na Globo, onde cobriu as Olimpíadas de 1996, 2000 e 2004. Em 2005, ele migrou para a Record, onde transmitiu os Jogos Pan-Americanos de 2007 e 2011 e os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Torres faleceu aos 43 anos, em 31 de maio de 2014. Após passar mal num voo entre Rio de Janeiro e São Paulo, o narrador foi levado ao hospital, onde foi constatada uma arritmia cardíaca agravada por uma infecção pulmonar.
Luciano do Valle
Figura histórica da televisão brasileira, Luciano do Valle marcou as transmissões esportivas da TV quando ingressou na Band, em 1983, e criou o Show do Esporte. Mas, antes disso, ele já batia ponto na Globo, conquistando uma legião de fãs.
Luciano do Valle narrou as Olimpíadas de 1972, 1976 e 1980 pela Globo. A partir dos Jogos de 1984, tornou-se a voz da TV Bandeirantes.
Ele morreu em 19 de abril de 2014, aos 66 anos, por conta de um infarte. Luciano passou mal no avião que o levava a Uberlândia, onde cobriria uma partida do Campeonato Brasileiro.
Júlio Delamare
Reconhecido por conta de seu amplo conhecimento nas mais variadas modalidades esportivas, Júlio Delamare foi o primeiro diretor do departamento de esportes da Globo. Ele narrou apenas uma Olimpíada, em 1972, mas marcou o gênero.
Ele morreu cedo demais, aos 45 anos, em 11 de julho de 1973. Ele estava no avião do voo 820 da Varig, que fez um pouso de emergência perto do Aeroporto de Orly, na França, após um incêndio. Delamare estava a caminho da Inglaterra, onde transmitiria uma corrida de Fórmula 1.
Marco Antônio
Marco Antônio ficou marcado para quem acompanhava as transmissões esportivas da Band por conta de seus inúmeros bordões, como o clássico “afunda, afunda, afundou!”. Ele também criava apelidos para atletas, como “Gilsão Mão de Pilão”.
Na Band, ele narrou vários Jogos Olímpicos e formou uma inesquecível parceria com o comentarista Paulo Russo. Marco Antonio ainda passou pela Rede Vida. Morreu em 15 de fevereiro de 2004, aos 65 anos, num acidente de carro.
Paulo Stein
Paulo Stein era um dos grandes nomes das transmissões esportivas da extinta TV Manchete. Na emissora dos Bloch, ele cobriu Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Também passou por CNT, Record, ESPN Brasil e outras emissoras.
Em 2011, ele migrou para o SporTV, onde ficou até 2019. Faleceu em 27 de março de 2021, aos 73 anos, vítima da Covid-19.
Geraldo José de Almeida
Geraldo José de Almeida marcou a transmissão dos jogos da Copa de 1970 da Globo com o bordão “por pouco, muito pouco, pouco mesmo”.
Pai de Luiz Alfredo, outra figura que passou pelas Olimpíadas da Globo, Geraldo narrou os jogos de 1972, em Munique, na Alemanha. Quatro anos depois, ele voltou a transmitir os Jogos Olímpicos, desta vez pela Record.
Ele morreu 15 dias após o fim dos Jogos Olímpicos de Montreal, em 16 de agosto de 1976, aos 57 anos, vítima de câncer no pâncreas.
Silvio Luiz
Outra figura histórica da televisão brasileira, Silvio Luiz estreou na TV em 1952 como repórter esportivo e não parou mais. Criador de bordões históricos, como “olho no lance!”, ele narrou vários Jogos Olímpicos em emissoras como Record, Band e SBT.
Silvio Luiz se manteve ativo até o final de sua vida. Após muitos anos na RedeTV!, ele acertou seu retorno à Record em 2022 para narrar partidas do Campeonato Paulista.
Morreu em 16 de maio de 2024, aos 89 anos, por falência múltipla dos órgãos.