Saudade: 10 estrelas da televisão brasileira que perdemos para a Aids

Lua Cheia de Amor

Rodolfo Bottino e Isabela Garcia em Lua Cheia de Amor (Divulgação / Globo)

Anualmente, no dia 1º de dezembro, é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Aids. A data foi instituída como forma de despertar a necessidade da prevenção, promover o entendimento sobre a pandemia e incentivar a análise sobre a doença pela sociedade e órgãos públicos.

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Infelizmente, ao longo dos anos, perdemos importantes nomes ligados à televisão brasileira por causa da Aids.

Confira 10 exemplos na lista:

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Rodolfo Bottino

Galã de novelas da Globo nos anos 1980, tornou-se apresentador de programas culinários mais adiante. Em 2009, ele revelou que estava com o vírus HIV desde os anos 1990.

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Rodolfo Bottino morreu em 11 de dezembro de 2011, aos 52 anos, vítima de embolia pulmonar.

Carlos Augusto Strazzer

Ator de destaque em novelas da Tupi e da Globo, Carlos Augusto Strazzer morreu em 19 de fevereiro de 1993, aos 46 anos, vítima de complicações respiratórias em decorrência da Aids.

Nos últimos anos, teve papeis chamativos em Mandala e Que Rei Sou Eu?.

Lauro Corona

Galã da Globo, foi destaque em diversas novelas nos anos 1970 e 1980, como Dancin’ Days, Baila Comigo, Vereda Tropical e Corpo e Corpo, por exemplo.

Contudo, Lauro Corona morreu em 20 de julho de 1989, aos 32 anos, algum tempo depois de deixar o elenco da novela Vida Nova, da Globo, para intensificar seu tratamento contra a doença.

Paulette

Ator e humorista, Paulette também foi do lendário grupo Dzi Croquettes. Além de novelas da Globo, como Um Sonho a Mais, Bebê a Bordo, participou de humorísticos como Viva o Gordo, Chico Anysio Show e Escolinha do Professor Raimundo.

Morreu em 30 de julho de 1993, aos 41 anos, meses depois de participar da novela De Corpo e Alma.

Cláudia Magno

Atriz que participou de diversas novelas da Globo, principalmente nos anos 1980, se destacando em Tieta, Cláudia Magno morreu em 5 de janeiro de 1994, aos 35 anos, em virtude de insuficiência respiratória aguda em decorrência da Aids.

Quando nos deixou, estava trabalhando em Sonho Meu.

Caíque Ferreira

Caíque Ferreira se destacou em novelas como Brilhante e Amor com Amor se Paga, recentemente exibida pelo Viva, quando interpretou Gustavo. Também se destacou em diversos espetáculos de teatro, sendo, inclusive, premiado internacionalmente.

O ator morreu aos 39 anos, em 12 de janeiro de 1994, vítima de complicações da Aids.

Thales Pan Chacon

Ator de destaque das novelas da Globo nos anos 1980, como Fera Radical, O Salvador da Pátria e Meu Bem, Meu Mal, morreu em 2 de outubro de 1997, aos 40 anos, em sua casa, em virtude das complicações causadas pela Aids.

Sua última novela foi Os Ossos do Barão, no SBT, alguns meses antes.

João Alberto Pinheiro

O ator, que ficou conhecido nacionalmente ao viver o mordomo Zaqueu na primeira versão de Pantanal, morreu em 9 de janeiro de 1992, com apenas 31 anos, vítima de câncer no fígado, meningite e pneumonia em decorrência da Aids.

Rubens Corrêa

Consagrado ator e diretor de teatro, Rubens Corrêa morreu em 22 de janeiro de 1996, aos 64 anos, vítima de complicações de saúde decorrentes da AIDS.

Wagner Bello

Integrante do elenco do Castelo Rá-Tim-Bum, quando vivia o personagem Etevaldo, Wagner permaneceu apenas três meses no programa. Em 12 de agosto de 1994, antes de gravar sua última aparição na atração, ele morreu aos 29 anos, vítima de complicações da Aids.

Às pressas, a atriz Siomara Schoröder foi escalada para viver Etecetera, irmã do personagem.

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Bônus: Sandra Bréa não morreu de Aids

Uma das mais famosas atrizes brasileiras nos anos 1970 e 1980, anunciou que era soropositiva no início dos anos 1990, se isolando. Depois, reapareceu na mídia lutando pela causa. Participou, inclusive, da novela Zazá, em 1997.

“Não morrerei de Aids. Vou morrer como qualquer um, atropelada”, sempre dizia a musa.

Sandra Bréa morreu em 4 de maio de 2000, aos 47 anos, em virtude de um tumor maligno no pulmão.

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