Salva por pescador, Clara se abriga na casa de Duda, no capítulo de hoje (29) de O Outro Lado do Paraíso

Desesperador. Este é o termo correto para definir o gancho do capítulo exibido ontem (28) de O Outro Lado do Paraíso, novela das 21h. Certo de que a direção do hospício daria um enterro digno à Beatriz (Nathalia Timberg), Renato (Rafael Cardoso) convenceu Clara (Bianca Bin) a tomar o lugar da amiga no caixão para assim conseguir fugir da instituição. Mas a prática do local é atirar os corpos de pacientes rechaçados por familiares no mar. Na última cena, Clara reage desesperada, enquanto o caixão, tomado pela água, afunda.

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O telespectador, contudo, pode respirar aliviado. Hoje (29), a heroína será salva pelo pescador Danilo (Gláucio Gomes). Este resolve pedir ajuda a Duda (Gloria Pires) para abrigar a neta de Josafá (Lima Duarte), sem imaginar que as duas se conheceram no passado. Debilitada e com muito frio, Clara mal tem forças para falar, mas, ao encarar Duda, rapidamente a reconhece. “Eu conheço você…”, diz ela, enquanto recorda o momento em que Duda, anos atrás, a ajudou a fazer compras no shopping no Rio de Janeiro na época em que ela passava a lua de mel na cidade.

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Duda também lembra de Clara, a jovem que era do Tocantins, assim como ela, e providencia tudo para que ela fique bem. “Você precisa de um banho. Trocar de roupa. Depois a gente fala sobre quando nos conhecemos. Pega essa toalha. Sabonete e xampu tem no banheiro. Toma o banho. Bem quente. Eu faço uma sopa. Uma sopa quente vai ser bom pra você”, diz Duda.

Sozinha, Clara fecha a porta do banheiro e examina os documentos intactos dados por Beatriz, guardados dentro do saco plástico e que estavam presos embaixo de sua roupa. Depois do banho, as duas retomam o papo. “Sempre tocam essa sirene quando um louco foge do hospício. São uns desesperados que se atiram do penhasco. Nenhum chegou até aqui. Ainda. Te acharam em alto-mar. Como foi parar lá?”, questiona Duda.

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Clara ainda tenta inventar uma história, mas resolve contar a verdade para a amiga. “Não sou louca. Vou dizer a verdade, é melhor. Fui internada. Contra minha vontade. Meu marido me batia. Minha ex-sogra descobriu que as terras que me pertenciam tinham esmeraldas. Conseguiu me interditar, com a ajuda de corruptos, e me internou. Lá. De onde vem a sirene. Passei tantos anos presa… Uma amiga já falecida me ajudou a manter o equilíbrio. Lutei tanto para sair de lá. Hoje vi a morte. Vi a morte, entende? Mas consegui chegar até aqui. Vai me denunciar?”, pergunta Clara, mantendo o mistério acerca de seu destino.


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