Saiba o que aconteceu com a atriz que fez Zefa na primeira versão de Pantanal
21/05/2022 às 17h00
Filha de mãe polonesa com pai baiano, a atriz Giovanna Gold nasceu no dia 4 de junho de 1964 em Salvador (BA), e tem 57 anos.
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Desde pequena demonstrou inclinação para a vida artística. Aos 13 anos começou a fazer alguns cursos de teatro e, mais tarde, formou-se em Teatro na UniRio. Em 1984, Giovanna foi para Nova Iorque onde desempenhou trabalhos como modelo, viajando para também para Tóquio, no Japão.
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No teatro, participou das encenações de A Hora e a Vez de Augusto Matraca (1986), Macunaíma (1987), Três Mulheres Altas (1995), Gold Show (2000) e Ninguém é Perfeito (2008). Possui mais de 10 trabalhos voltados para o cinema, sendo um deles no longa Luar Sobre Parador, ao lado do ator norte-americano Richard Dreyfuss. Outros títulos de destaque foram Sua Excelência, o Candidato (1992), Vênus de Fogo (1993), Malasartes e o Duelo com a Morte (2017) e Amor Assombrado (2019).
Sucesso nos anos 1990
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Giovanna Gold estreou na televisão na minissérie Quem Ama Não Mata (1982). Seguiu fazendo pequenas participações em outros programas como a minissérie Sampa (1988) e Tele Tema (1990), até que surgiu a oportunidade de viver seu primeiro papel de destaque na novela Pantanal, em 1990.
Na trama de Benedito Ruy Barbosa, ela vivia Zefa, contratada como empregada da família de Tenório, após Maria Bruaca (Ângela Leal) descobrir que o marido tem uma amante e se recusa a continuar fazendo os afazeres domésticos. Além disso, ela vive uma paixão platônica por Tadeu (Marcos Palmeira), filho bastardo de José Leôncio (Cláudio Marzo), e no final acaba se casando com ele.
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Com o término de Pantanal, a artista mal teve tempo de descansar. Logo estava no ar em A História de Ana e Zé Trovão, outro sucesso da Manchete em 1991.
Transferiu-se para a Globo no ano de 1993, onde viveu a empregada Alzira em Mulheres de Areia, um papel bem parecido com a personagem que ela interpretou em Pantanal.
Aulas de ioga
Nos anos seguintes a atriz fez diversas participações, como em A Viagem (1994), Incidente em Antares (1994), Malhação (1995), Caça Talentos (1996), Você Decide (1996), Por Amor (1997), Didi Malasarte (1998), Ô Coitado! (1999) e Show do Tom (2006), sem um papel de destaque na grande maioria das atuações.
Enquanto estava afastada das novelas, Giovanna se formou em ioga e começou a dar aulas. Foi quando em novembro de 2012 surgiu o convite para voltar a atuar na versão brasileira de Chiquititas, após 16 anos afastada da televisão.
“Parecia arquitetado: faria uma audição de balé no sindicato dos profissionais de dança num sábado, buscando novos caminhos. A aula com (a bailarina) Cecília Kerche era dificílima e as candidatas tinham 18, 19 anos. A mais velha tinha 30. E tinha eu, de 50 anos. Na segunda, fiz teste para a personagem Eduarda (que acabou indo para Virgínia Novick) e fiquei com a Carmen”, contou ao jornal O Globo em 22 de fevereiro de 2015.
No folhetim infantil, Carmen é uma vilã que detesta crianças e não possui a mínima paciência para lidar com elas. Por conta desse papel, a atriz viu suas redes sociais serem invadidas pelos fãs da novela com mensagens de ódio, que assustaram a interprete.
“Eu te odeio’ é o melhor elogio que recebo”, diverte-se a artista, que continua:
“Tento, por meio das redes sociais, explicar que sou uma atriz, que o texto (roteiro) vem escrito, que existe a ficção e a realidade”, contou ela ao Notícias da TV em 20 de agosto de 2020.
Após esse episódio, ela aproveitou a reprise da trama e começou a publicar em suas contas do YouTube e Instagram vídeos dos bastidores que gravou para seu acervo pessoal. Desde então, os números de seguidores, curtidas e comentários aumentaram.
Seu último trabalho até o momento foi na novela Gênesis, no ano passado, onde viveu Sâmila na fase Jacó.
Flerte com Marcos Palmeira
Com o remake de Pantanal no ar, Giovanna Gold, em entrevista à coluna da Patrícia Kogut em 15 de setembro de 2020, contou que chegou a se emocionar ao ver a atual situação da região aonde foi gravada a versão da Manchete na década de 1990:
“Aquele contato com a natureza foi algo tão magnifico que nunca esquecerei. Teve uma noite, por exemplo, que saí para pescar com Almir Sater e Sérgio Reis, até que nos deparamos com um jacaré (risos). Por ter vivido tudo isso, tenho sentido uma dor terrível ao ver os incêndios agora por lá. Chorei de verdade ao assistir a uma reportagem sobre a situação”.
Ao ser entrevistada na coluna do Zean Bravo para o jornal Extra, em março de 2022, ela revelou que flertou com o ator Marcos Palmeira, seu par na primeira versão do folhetim:
“Eu o conhecia de vista do colégio São Vicente de Paulo. Ele era interessantíssimo. Usava colar de índio, cabelo de índio, família de artistas, sempre tive uma atração por ele (…). Usei minha memória afetiva para impulsionar o romance dos dois. Assim, formaria mais um casal, como era a necessidade do Jayme Monjardim. (…) Certa vez, soube que ele estava solteiro. Eu o encontrei na Lagoa. Falei que se me convidasse para conhecer a fazenda dele, eu aceitaria. Ele pegou meu telefone. Em seguida, já estava casado. Nunca mais o vi. Mas não sou loura…”