Saiba o que aconteceu com a atriz que fez Stela em A Favorita

Anna Paula Burlamaqui Soares é carioca, está com 55 anos e adotou o nome Paula Burlamaqui quando decidiu seguir a carreira de atriz. A fama veio após o concurso Garota do Fantástico, em 1987. Entre as muitas novelas das quais participou, destaque para A Favorita (2008), em que viveu a lésbica Stela.

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Paula estreou nos folhetins com participações em O Outro e Sassaricando, ambas de 1987, ainda como modelo. O primeiro personagem de fato se deu em O Sexo dos Anjos (1989). Ela também passou por Barriga de Aluguel (1990), Pedra Sobre Pedra (1992), O Mapa da Mina (1993) e Explode Coração (1995).

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Fora da Globo, dois trabalhos na Band: Perdidos de Amor (1996) e Serras Azuis (1998). Na volta para a emissora-líder, destaque para Sabor da Paixão (2002), América (2005) – como Islene, mãe da deficiente visual Flor (Bruna Marquezine) –, O Profeta (2006) e A Favorita, que está em reprise no Vale a Pena Ver de Novo.

Personagem que marcou época

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Na trama de João Emanuel Carneiro, Paula Burlamaqui respondeu por Stela, uma mulher bonita, empreendedora e independente que encantou os homens de Triunfo, não só com sua beleza, mas também por seus dotes culinários, apresentados no restaurante do qual era proprietária.

Logo, ela passou a lidar com as investidas do execrável Léo (Jackson Antunes). Como Stela se recusou a aceitar tais baixarias, o assediador passou a ofendê-la. Foi quando a culinarista se aproximou de Catarina (Lilia Cabral), a pobre e agredida esposa de Léo, que se apegou à nova amiga, tornando-a sua confidente.

A amizade, porém, foi transformada em algo a mais, pelo menos para Stela, que se apaixonou por Catarina e com isso se tornou (mais ainda) alvo da língua ferina de Léo – e de outros moradores da cidadezinha. O operário despejou insultos e humilhações contra a empresária.

Brigas, agressões e barracos depois, Catarina se separou de Léo, virou sócia de Stela e começou a vê-la com outros olhos. No último capítulo, a filha de Copola (Tarcísio Meira) dispensa o verdureiro Vanderlei (Alexandre Nero) e viaja com Stela para a Argentina, sem explicitar se vai ficar com ela ou não.

Depois deste sucesso, Paula esteve em Cama de Gato (2009), Cordel Encantado (2011), Avenida Brasil (2012), Joia Rara (2013), A Regra do Jogo (2015) e Órfãos da Terra (2019). Seu trabalho mais recente foi Verdades Secretas II (2021), primeira empreitada do gênero novela no Globoplay.

Os relacionamentos e a vaidade

Anos depois de A Favorita, Paula Burlamaqui assumiu, em entrevista ao jornal O Globo (22/11/2021), ter vivido uma experiência com outra mulher, sem revelar a identidade desta:

“Foi uma coisa pontual. Era uma pessoa muito especial, forte… Acho que estamos no mundo para sermos felizes, sabe? A gente é que complica tudo por pressões e rótulos. A gente não namorava, mas tivemos um lance, até porque ela tinha outra pessoa”.

Paula hoje é casada com o ator Edu Reyes e mora em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Ela celebrou a união e o aconchego do lar em entrevista à revista Caras, no ano passado.

“Nos mudamos para cá um mês antes de a pandemia começar e foi a melhor coisa que aconteceu, porque minha casa é no meio do mato. Fazia yoga, pegava sol. E foi o período que a gente casou. Foi fundamental para a relação. Não aguentaríamos um casamento começando, no meio de uma pandemia, dentro de um apartamento”, contou.

Símbolo sexual dos anos 1980 e 1990, a atriz comentou, nesta mesma matéria para a Caras, que “envelhecer é uma coisa horrorosa”. Vaidosa, ela mantém o corpo em dia com atividade física e procedimentos não invasivos.

“Sempre falo que envelhecer é o castigo do ser humano. É uma tristeza você ir perdendo o colágeno da barriga, do braço, vai ficando cheia de ruga no pescoço. Acho uma coisa horrorosa envelhecer. Mas não tem jeito. Tem é que trabalhar sua cabeça. A outra opção é morrer. Eu não gosto de envelhecer. Acho muito ruim. Se eu pudesse, pararia de envelhecer aos 30 anos (risos)”, brincou.

Vídeo polêmico

Em 2016, por conta de um vídeo divulgado na internet, Paula processou a gigante Google, condenada a indenizar a atriz em R$ 20 mil. A gravação, parte do filme Procuradas (2004), viralizou como se fosse um registro pessoal.

O recurso apresentado pela defesa de Paula diz que “a montagem faz crer que a Apelante, tendo sido chamada de ‘vadia’, tem um surto psicótico e, aos gritos, arranca suas próprias roupas, como uma louca desvairada”. Em outra ação, semelhante, envolvendo a Microsoft – e seu portal de buscas, o Bing –, o valor fixado foi de R$ 50 mil.

Paula se defende, afirmando que “teve sua honra, dignidade e privacidade aviltadas e desrespeitadas”, além de consequências profissionais por conta da circulação das imagens, como dificuldades em ser contratada “para trabalhos de marketing, que exigem que o artista não esteja envolvido em situações polêmicas”.

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