Filha de atores italianos radicados no Brasil, Renata Fronzi nasceu em Rosário, na Argentina, em 1° de agosto de 1925. Atualmente, a atriz pode ser vista em Pão-Pão, Beijo-Beijo (1983), novela em reprise no Canal Viva.
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Na pele de Loreta, Renata costuma soltar a voz nas reuniões na casa da sogra, Mamma Vitória (Lélia Abramo). Nas cenas, a artista resgata as músicas italianas que aprendeu com a família.
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Cria do teatro
Renata Fronzi despertou para a carreira artística com o balé. Ela estudou dança no Teatro Municipal de São Paulo. No mesmo período, participou de montagens produzidas pelo pai em clubes da cidade de Santos, litoral paulista.
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Aos 15 anos, entrou para a companhia de teatro da atriz Eva Todor. No final da década de 1940, Renata mudou-se para o Rio de Janeiro com a família, atendendo ao convite do produtor teatral Walter Pinto, tornando-se estrela da Companhia de Revista.
Tempos depois, ela conheceu o futuro marido, o radialista César Ladeira (1910-1969) – ícone da era de ouro do veículo. No início dos anos 1960, outra mudança: Fronzi deixou o rádio para se dedicar à televisão.
Talento para o humor
Em 1961, Renata Fronzi participou do programa Teatrinho Troll, da Tupi, onde também fez o Vesperal Infantil Kibon e o Teatro de Comédia. Dois anos depois, ela seguiu para a Excelsior, passando a atuar em humorísticos como A Cidade se Diverte e Chico Anysio Show.
Após uma nova passagem pela Tupi, com Deu a Louca no Mundo, Renata experimentou seu maior êxito. Ela integrou o elenco do humorístico Família Trapo, produzido pela Record, ao lado de estrelas como Ronald Golias, Jô Soares, Otelo Zeloni, Ricardo Corte Real e Cidinha Campos.
Com o fim da produção, Fronzi assinou com a Globo. Além dos trabalhos na linha de shows, ela se integrou às novelas. Foram vários títulos nos anos 1970 e 1980: Minha Doce Namorada (1971), O Semideus (1973), Corrida do Ouro (1974), Pecado Rasgado (1978), Chega Mais (1980) e Jogo da Vida (1981).
O destaque em Pão-Pão, Beijo-Beijo
Renata Fronzi brilhou como Loreta, de Pão-Pão, Beijo-Beijo, uma matriarca italiana que seguiu os passos da sogra. Mamma Vitória acompanhava de perto a relação dela com o marido, Guido (Mário Benvenutti), os filhos e o irmão Gigio (Laerte Morrone).
Em 1987, após Transas e Caretas (1984) e Corpo a Corpo (1984), a atriz seguiu para a Band – onde já havia feito Dulcinéa Vai à Guerra (1980), com Dercy Gonçalves. No humorístico Bronco, ela repetiu a parceria com Ronald Golias. Nair Bello também integrou o time.
Nos anos seguintes, Renata transitou entre Manchete, Globo e Band. Esteve, por exemplo, em A História de Ana Raio e Zé Trovão (1990, Manchete), na minissérie Memorial de Maria Moura (1994, Globo) e em A Idade da Loba (1995, Band).
A última novela foi Malhação, nas temporadas 1996 e 1997. E as últimas passagens pelo vídeo se deram através de personagens do Zorra Total (1999).
Renata Fronzi nos deixou em 15 de abril de 2008, aos 82 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos. Ela sofreu por anos de diabetes. Seu corpo foi cremado em cerimônia realizada no Cemitério do Caju, Rio.