Aposta da Globo para fisgar a audiência de vez, Fuzuê estreia com uma difícil missão em mãos e terá que dar conta de manter a boa audiência pelos próximos meses.

Giovana Cordeiro como Luna em Fuzuê
Giovana Cordeiro como Luna em Fuzuê (reprodução/Globo)

Depois do sucesso de Vai na Fé, que levantou os índices da faixa das 19h, a trama de Gustavo Reiz ficou bem encaminhada, mas ao mesmo tempo terá que lidar com um problema, que é reter público.

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Sofreu com má fase

Cara e Coragem - Paolla Oliveira e Taís Araujo
Taís Araújo e Paolla Oliveira em Cara e Coragem (Reprodução / Globo)

Nos últimos dois anos, a Globo teve que conviver com fracassos em sequência no horário das sete. Após o período de pandemia, o público fugiu e a emissora teve dois fiascos e mais uma faixa problemática para lidar.

Primeira novela inédita do horário das 19h após a pandemia, Quanto Mais Vida Melhor (2021) registrou apenas 20,5 pontos de média geral. Na sequência, Cara e Coragem (2022) não conseguiu chamar a atenção dos telespectadores.

A trama de Claudia Souto foi rejeitada e pouco elevou: fechou com média geral de 20,7 pontos.

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Virou o jogo

Vai na Fé - Samuel de Assis e Sheron Menezzes
Samuel de Assis e Sheron Menezzes em Vai na Fé (Reprodução / Globo)

A faixa das sete só viu números melhores com a estreia de Vai na Fé. O folhetim de Rosane Svartman começou em baixa, mas conseguiu conquistar o público ao longo de sua exibição e terminou como sucesso.

A saga da mocinha Sol (Sheron Menezzes) foi um sucesso não só em audiência, mas também em repercussão. Com esses resultados, conseguiu resolver o problema da Globo.

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Missão difícil

Fuzuê - Edson Celulari, Fernanda Rodrigues, Michel Joelsas e Nicolas Prattes
Michel Joelsas (Francisco), Edson Celulari (Nero), Fernanda Rodrigues (Alícia) e Nicolas Prattes (Miguel) em Fuzuê (Fábio Rocha / Globo)

Ainda no ano passado, a Globo sacramentou Fuzuê como substituta de Vai na Fé. A trama foi bem avaliada internamente e com potencial para ter boa audiência no horário.

Agora, no entanto, a obra de Gustavo Reiz terá que apresentar mais que um bom ibope. O desafio é manter a audiência da antecessora enfrentando uma época mais complicada.

No fim do ano, o número de televisores cai e o ibope da TV consequentemente registra queda. A missão do autor será fisgar o público até lá.

Anos atrás, lá em 2015, Rosane Svartman (em parceria com Paulo Halm), também fez a faixa das 19h ressurgir com Totalmente Demais, que teve 27,3 pontos após uma sequência de fiascos.

Na época, Daniel Ortiz manteve os índices em alta com Haja Coração, que terminou com 27,4 pontos. Resta saber se Fuzuê conseguirá repetir esse mesmo cenário.

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Publicitário e roteirista, escreve sobre televisão desde 2013. Com passagem por diversos sites, atuou como redator, editor e repórter, função que proporcionou entrevistar grandes nomes. Um apaixonado por televisão, que ama novelas desde que se entende por gente.