Marido de Aline Wirley, participante do BBB 23, Igor Rickli não pretende pisar mais na Record. O ex-contratado reagiu à declaração homofóbica de Edir Macedo, proprietário da emissora e da Igreja Universal do Reino de Deus, durante uma transmissão ao vivo na véspera de Natal (24).
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Macedo revoltou o público e as celebridades ao relacionar homossexuais à criminalidade.
“Ninguém nasce mau. Ninguém nasce ladrão, ninguém nasce bandido, ninguém nasce homossexual, lésbica… Todo mundo nasce perfeito com sua inocência. O mundo, porém, faz as pessoas serem o que elas são, quando elas aderem ao mundo”, disparou.
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Resposta
Diante do absurdo da fala de Edir, Igor reagiu através de uma publicação no Instagram.
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“Num mundo onde homossexualidade é crime e imperfeição. Obviamente, a extorsão da fé será uma virtude”, escreveu.
O post de Rickli acarretou inúmeras curtidas e respostas de seguidores, mas também rendeu críticas.
“Não aceito mais”
Um usuário do Instagram rebateu Igor Rickli, que passou sete anos como contratado da Record.
“Extorsão da fé que pagou muito bem a você e seus amigos lacradores. Seja homem, tenha vergonha na cara, pare de cuspir no prato que comeu”, alfinetou. “Obviamente quando eu sei que existe extorsão da fé e dali tiro meu sustento sou conivente”, completou o internauta.
Igor não deixou por menos.
“Verdade. Por precisar do dinheiro, para mim e minha família, aceitei esse e muitos outros absurdos que não aceito mais. Não há dinheiro no mundo que pague uma consciência em paz”, devolveu.
Bissexualidade
Cabe lembrar que, recentemente, Igor Rickli se assumiu bissexual e contou estar em um relacionamento aberto com a esposa Aline Wirley, ex-Rouge, hoje no BBB 23.
“Entendemos o sexo pelo viés da saúde e não do erótico. Nossa bissexualidade só potencializa nossa relação. (…) Nossa relação é sincera, aberta e respeitosa”, contou Rickli.
Caso de justiça
A declaração homofóbica de Edir Macedo implicou em denúncias do grupo Aliança Nacional LGBTI+. De acordo com o portal Notícias da TV, a queixa crime foi protocolada no último dia 26.
O grupo Mães Pela Diversidade também se pronunciou:
“O discurso de ódio é apenas um passo para a violência contra a população LGBTQIA+ e a LGBTfobia é crime! Nossas famílias são diversas e nossos filhos, filhas e filhes existem, resistem e não devem ser alvo da intolerância e do preconceito. Entidades jurídicas já se mobilizaram e esperamos que Edir Macedo seja responsabilizado por seu pronunciamento”.