Faltam pouco mais de dois meses para a estreia da próxima novela das nove. Tanto que as gravações da trama, escrita por Walcyr Carrasco, já estão a todo vapor. Os protagonistas Barbara Reis (Aline), Cauã Reymond (Caio), Tony Ramos (Antônio) e cia já rodam suas cenas em locações no interior do Mato Grosso do Sul.
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No entanto, nem tudo está encaminhado no novo folhetim. Mesmo faltando pouco tempo para a estreia da produção, a próxima novela das nove da Globo ainda não tem um nome. Após considerar Terra Vermelha e Terra Bruta, a emissora agora levanta uma nova possibilidade: Terra Dourada. Ou seja, a busca por um título está virando uma novela à parte.
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Procura-se um nome
Terra Vermelha foi o primeiro título considerado para a novela. No entanto, conforme adiantado por nosso colunista Duh Secco, o nome Terra Bruta foi adotado nos bastidores. O novo título constava nos documentos de produção e nas salas reservadas para as leituras da trama.
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Com isso, parecia que Terra Bruta se tornaria, enfim, o título definitivo da produção. Mas uma nova reviravolta traz novidades à, aparentemente incessante, busca pelo nome ideal. De acordo com Flavio Ricco, colunista do R7, a emissora passou a considerar outro título: Terra Dourada.
Vale lembrar que a Globo também registrou outras possibilidades de títulos, como Terra Mãe e Eu Sou a Terra. Ou seja, o que não faltam são opções de batismo para a próxima trama do horário nobre da emissora, que vai entrar no lugar de Travessia (foto acima).
Busca incessante
Inicialmente, a novela se chamaria Terra Vermelha. O nome consta na sinopse original da novela, entregue por Walcyr Carrasco à Globo. De acordo com o documento, a trama foi elaborada a partir das memórias de infância do autor no interior do Mato Grosso do Sul.
“A lembrança da terra vermelha nunca saiu de minha memória”, relatou Carrasco.
Apesar de Terra Vermelha ter se tornado o título de trabalho da obra, e vem sendo utilizado até hoje por boa parte da imprensa para nomear a produção, fato é que o título foi descartado há algum tempo. Um dos motivos é a existência de um livro com o mesmo nome, escrito por Domingos Pellegrini.
Além disso, a direção da emissora global teria ficado preocupada com a possível conotação política do nome, já que a cor vermelha é associada ao PT, partido de Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente do país. A associação poderia gerar um barulho desnecessário em torno da obra. Com isso, Terra Bruta se tornou o favorito.
Muitos títulos
Agora, Terra Dourada é a novidade da vez, com grandes chances de ser oficializada. Assim, a próxima novela de Walcyr Carrasco caminha para constar na galeria de novela com o maior número de títulos provisórios de todos os tempos.
Mas isso não é uma novidade na carreira de Carrasco. Quando ainda trabalhava no SBT, o autor cogitou chamar de Alma Gêmea a novela Fascinação (1998). O título foi descartado no canal de Silvio Santos, mas foi utilizado pelo autor anos depois, em 2005, já na Globo.
O Cravo e a Rosa (2000), que marcou sua estreia na emissora carioca, chegou a ser chamada de Bateu, Levou. Enquanto isso, Chocolate com Pimenta (2003) teve A Viúva Alegre como título provisório.
Outros títulos provisórios da obra do autor foram: Chicletes e Delírios (Sete Pecados, 2007), Dinossauros & Robôs (Morde & Assopra, 2011), Em Nome do Pai (Amor à Vida, 2013), Candinho (Eta Mundo Bom!, 2016) e Dias Felizes (A Dona do Pedaço, 2019).
Mas Andando nas Nuvens (1999), de Euclydes Marinho, é a “recordista” em títulos provisórios. O folhetim chegou a ser chamado de A Última Noite do Século, A Volta por Cima, Alto Astral, As Cinco Fases do Amor, Feliz por um Triz, Folhetim, Louco Varrido, Maluco Beleza, Na Crista da Onda e Quebra-Cabeça.