Repórter descobriu câncer um dia após fazer matéria sobre o tema

Elaine Bast

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Uma matéria de Elaine Bast para o Jornal Nacional, sobre a importância da mamografia para o diagnóstico precoce do câncer de mama, ficou marcada por uma triste coincidência.

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No dia seguinte à reportagem, a jornalista descobriu, com o resultado de seus exames preventivos, que estava com nódulos na mama esquerda.

Descoberta

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A pauta discutida no noticiário de William Bonner e Renata Vasconcellos ressaltava a diminuição dos efeitos colaterais de um eventual tratamento e o aumento das chances de cura diante do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Em depoimento ao portal Notícias da TV, em 12 de janeiro de 2016, Elaine (foto acima, com Andréia Sadi e Maju Coutinho) deu detalhes do episódio.

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“Soube em novembro que precisava retirar a mama esquerda por causa de três tumores descobertos em um check up de rotina. Não tinha nódulos aparentes, não sentia dores, enfim, nada diferente. Soube do resultado exatamente um dia após fazer uma matéria para o ‘Jornal Nacional’ sobre o assunto… O VT (videotape) era sobre um estudo que falava sobre a importância dos exames preventivos para a detecção precoce do câncer de mama”, relembrou.

Uma personagem destacada por Elaine Bast era uma mulher de 35 anos que, durante a matéria, relatou ter concluído a quimioterapia recentemente:

“Ela me ajudou muito, afinal já tinha passado por tudo o que eu ia passar”.

Importância do cuidado

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Elaine afirmou que, erroneamente, acreditava que não teria câncer de mama por não possuir histórico na família e por ter amamentado os dois filhos.

“Apesar de todos os avanços da medicina nessa área, a palavra ‘câncer’ dá sempre muito medo. Mas aprendi que ela não é uma sentença de morte. Retirei toda a mama esquerda e decidi também retirar a direita preventivamente. Não consigo deixar de pensar que realmente tive muita sorte. Não só por ter descoberto no início, mas porque pude fazer a reconstrução das mamas na mesma cirurgia”, explicou.

A jornalista também ressaltou a importância do apoio de familiares, amigos e colegas de trabalho. Todos ajudaram no cuidado com a alma, enquanto os médicos se preocupavam com o corpo.

Elaine Bast concluiu o seu relato com um apelo: para que as mulheres, ainda que atarefadas ou comprometidas com familiares e afins, não deixem de fazer exames de rotina.

“Uma doença que tem chance altíssima de cura se for tratada do início. Graças ao diagnóstico precoce, o câncer não parou a minha vida. Eu continuo a minha história. Depois da cirurgia e do tratamento, volto ao trabalho em meados deste mês”, concluiu.

Por onde anda Elaine Bast?

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Além de jornalista, Elaine Bast também é economista. Ela iniciou a carreira cobrindo o dia-a-dia da Bolsa de Valores para a Gazeta Mercantil.

A profissional integrou o quadro da Globo por 23 anos, acumulando passagens pelos noticiários de rede, como Bom Dia Brasil e Jornal da Globo. Na GloboNews, Elaine respondeu por programas como Mundo S/A e Conta Corrente.

Entre 2011 e 2016, a jornalista atuou como correspondente em Nova York. Em maio do ano passado, acreditando não ter mais espaço dentro da emissora, ela pediu demissão.

Atualmente, Elaine Bast dá expediente na CNN Brasil, conduzindo quadros sobre o mercado financeiro no CNN Novo Dia e no Live CNN.

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