Relembre todos os cenários utilizados pelo Jornal Nacional desde 1969

O Jornal Nacional estreou no dia 1º de setembro de 1969 e foi o primeiro telejornal a integrar todo o país em rede nacional. “Nós precisávamos de uma atração diária, que entrasse ao vivo em vários Estados, para estimular outras emissoras a se afiliarem à Rede Globo. Com mais emissoras, podíamos oferecer aos nossos clientes a audiência de outras praças, cobrando mais caro por isso. E, obviamente, não havia nenhum programa de TV diário melhor para fazer essa integração que um telejornal”, destacou Walter Clark (1936-1997) em sua autobiografia “O Campeão de Audiência”.

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Relembre abaixo todos os cenários utilizados pelo telejornal desde a sua estreia até os dias atuais:

1969

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O primeiro cenário do JN era bastante simples. Cid Moreira e Hilton Gomes ficavam em uma bancada comum e tinham atrás de si um painel branco com a marca do telejornal aplicada diversas vezes em relevo. Nessa época, o programa era exibido em preto e branco e tinha duração de apenas 15 minutos.

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1972

No primeiro ano do telejornal a cores, o cenário utilizado por Cid Moreira e Sérgio Chapelin foi alterado para uma tapadeira azul com a marca do telejornal em branco ou amarelo. Nesse fundo, ocasionalmente eram projetadas algumas imagens do tema em destaque através da técnica de chroma-key. A fonte do logo sofreu pequenas alterações ao longo dos anos de utilização, bem como a marca da Globo, que foi alterada por Hans Donner.

1979

Primeiro cenário moderno do Jornal Nacional criado por Hans Donner, na época com espaço para apenas um apresentador, geralmente Cid Moreira. No fundo, a marca JN grande, em perspectiva. Nos dos dois lados do cenário ficavam monitores que destacavam o logo do telejornal e imagens dos temas do dia.

1981

Um grande mapa-múndi em relevo formava o cenário do Jornal Nacional na época, com um JN em cada lado. Pela primeira vez, a marca do JN deixou de ter o logo da Globo. Também foi criada uma bancada especial para combinar com o cenário.

1983

Marcante criação de Hans Donner, que colocou o telejornal dentro de um globo, com diversas telas onde eram exibidos o logo do jornal e imagens dos temas em destaque. Junto com o branco, os tons em azul e vermelho passaram a predominar. No comando, Cid Moreira e Celso Freitas.

1989

Talvez o mais famoso cenário do JN, que marcou o retorno da dupla Cid Moreira e Sérgio Chapelin, era composto por uma bancada futurista de acrílico, projetada por Hans Donner, iluminada por luz neon vermelha. No fundo, além da marca do telejornal em diversos tamanhos, eram projetados selos animados que ocupavam toda a tela ao fundo do apresentador, em substituição aos antigos selos que ficavam nas telas no cenário anterior. Esse cenário ficou no ar até o ano 2000, passando por leves modificações ao longo dos anos. Em 1996, por exemplo, na estreia de William Bonner e Lilian Witte Fibe, os logos do JN pareciam flutuar na tela.

2000

No dia 26 de abril de 2000, quando a Rede Globo comemorava 35 anos, o Jornal Nacional passou a ser apresentado diretamente de sua redação, seguindo a tendência que já era observada no mundo há alguns anos. Foi construída um mezanino a três metros e meio de altura do chão que recebeu a moderna bancada. No teto, foram inseridas camadas que formavam um globo terrestre. As ilustrações dos temas foram aprimoradas e passaram a ser sobrepostas, se misturando ao fundo real da redação. O cenário começou a ser pensado em 1998 e a obra de adaptação da redação durou oito meses. Novamente, ao longo dos anos, foram feitas adaptações para aprimoramento do local.

2009

Para comemorar 40 anos do telejornal, foi realizada uma reforma na redação. O globo terrestre foi modificado e ganhou movimentado. Na parte de trás da redação, foi instalado um telão para mostrar as imagens e ilustrações que complementavam os temas abordados. Além disso, William Bonner e Fátima Bernardes ganharam uma bancada ergonômica.

2015

Nova mudança na redação, com ampliação do espaço, possibilitando, pela primeira vez que, os apresentadores ficassem em pé. Foi instalado um telão que permitiu interação com repórteres, correspondentes e a previsão do tempo. No fundo, foi instalada uma grande tela de LED para as ilustrações. O projeto foi premiado com a medalha de prata no Festival de Filme e Televisão de Nova York de 2016.

2017

Dois anos depois, o Jornal Nacional ganhou o cenário atual. Foi construída uma nova redação na sede da Rede Globo no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, com 1.370 metros quadrados. O local integrou jornalistas da televisão e da internet. No centro, fica o moderno estúdio do JN, com câmeras operadas por braços robóticos e uma enorme tela de LED retrátil de 16 metros de largura e três de altura.


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