DILEMA
Rejeição: elenco de Vale Tudo mostra que Globo não aprendeu a lição
25/11/2024 às 16h46
Faltam alguns meses para a estreia da nova versão de Vale Tudo, mas a Globo ainda colhe os frutos da rejeição de alguns nomes anunciados para o remake.
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Após dispensar inúmeros artistas de seus contratos fixos, apostando em nomes inexperientes para papéis importantes e sofrendo com a falta de uma nova safra de talentos, a emissora enfrenta um dilema que pode afetar diretamente a sua próxima novela das nove.
O balanceamento entre audiência e faturamento é uma importante lição que a atual gestão da emissora parece ainda não ter aprendido.
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Rejeição
Uma rápida pesquisa nas redes sociais mostra que a escolha de Bella Campos para viver Maria de Fátima, personagem a cargo de Glória Pires na primeira versão, não agradou.
Após se destacar em Pantanal, quando viveu a personagem Muda, ela foi muito criticada em Vai na Fé, apesar do sucesso da trama, por conta da chatice de sua personagem, Jenifer.
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Importância
No entanto, independente disso, a Globo mostra que está preocupada mais com o número de seguidores que os artistas têm atualmente nas redes sociais do que com o talento em si.
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Bella Campos, por exemplo, tem mais de 10 milhões de seguidores no Instagram, um número infinitamente maior do que as demais atrizes que concorreram pelo papel, como Julia Dalavia e Valentina Herszage.
Enquanto isso, diversos artistas que não têm força nas redes sociais desabafaram ou brincaram com a situação nos últimos meses, além de pedir o apoio do público para conquistar novos papéis.
Novo parâmetro
Esse parâmetro que a emissora usa para escolher alguns nomes que estão em suas tramas pode gerar frutos no caixa da empresa, com o aumento de marcas que querem fazer propagandas e entregar conteúdo para os seguidores desses artistas.
Automaticamente, ao mesmo tempo, mostra que a audiência das novelas fica em segundo plano, já que nem sempre milhões de seguidores nas redes sociais se transformam em pontos de audiência no Ibope.
É evidente que ninguém quer ter prejuízo, ou seja, a Globo não é uma ONG e está certa em buscar lucro para seus acionistas.
Ao mesmo tempo, se uma novela faz muito sucesso, ela automaticamente bate recordes de faturamento.
É esse balanceamento que a emissora precisa encontrar.