Afastado da TV desde uma participação na novela Pega-Pega (Globo, 2017), Gilberto Barros marcará presença na emissora que o projetou, a Record. O apresentador gravou uma matéria para o Domingo Espetacular.
Nos últimos anos, Gilberto ficou restrito à internet. Por conta de seus posicionamentos na web, ele foi condenado por homofobia.
Declarações homofóbicas
Em seu canal no YouTube, TV Leão, Gilberto Barros atacou homossexuais, o que lhe rendeu a pena restritiva de direito e o pagamento de cestas básicas.
O fato ocorreu em 2020, época na qual o apresentador defendia ferrenhamente o ex-presidente da República Jair Bolsonaro, respondendo com agressividade qualquer opinião contrária ao político.
“Onde eu guardava o carro na garagem, beijo de língua de dois ‘bigode’, porque tinha uma boate gay ali na frente. Não tenho nada contra, mas eu também vomito, sou gente, gente. Hoje em dia se quiser fazer na minha frente, faz, apanha os dois, mas faz”, disparou.
Condenação
Por conta do comentário criminoso, Gilberto foi condenado pelo TJ-SP a dois anos de prisão. Por ser réu primário, e ter recebido pena inferior a quatro anos, ele passou a responder apenas por medidas restritivas, conforme informado pela CNN Brasil.
Além de ser obrigado a pagar cinco salários mínimos, revertidos em cestas básicas entregues a organizações sociais, o famoso teve de prestar serviços à comunidade. Desde então, ele vinha se mantendo longe dos holofotes.
Retorno à Record
Gilberto Barros voltará ao vídeo no próximo domingo (19), em reportagem especial do Domingo Espetacular sobre os 70 anos da Record (foto).
Ele chegou à emissora em 1998, à frente do Disque Record. Após uma passagem pelo Cidade Alerta, Gilberto foi deslocado para o entretenimento, substituindo Ratinho, então de mudança para o SBT, com o Leão Livre.
O apresentador seguiu para a Band em 2002, depois de emplacar outros dois programas, Quarta Total e Domingo Show. Após seis anos, Gilberto Barros foi dispensado. Sua última atração, Sábado Total, foi ao ar entre 2012 e 2015 pela RedeTV!.
