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Na festa da ultima sexta-feira, a Record deixou escancarado o que já estava bastante claro: a sua total falta de apreço pela diversidade. Ou, analisando de forma mais clara, a homofobia descarada.
Dayane e Aline formaram o primeiro casal da temporada. Embora não tenham se comportado como um par nas primeiras semanas, sempre tiveram uma ligação e troca de carinhos. Logo na primeira festa rolaram beijos, que foram se intensificando a cada semana. Porém, a produção nunca mostrou nada ou ao menos tentou de tudo para esconder, nem sempre com sucesso.
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Até mesmo conversas onde as duas falam de relações que já tiveram com mulheres há cortes bruscos no PlayPlus, o serviço de transmissão 24 horas.
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Mas na festa recente o preconceito da emissora ficou mais explícito, porque Gui Araújo e Marina se beijaram pela primeira vez. O tratamento da edição, tanto no streaming quanto no aberto, foi bem diferente. Mostraram o beijo, deram close, comentaram nas redes sociais oficiais da emissora.
O detalhe é que na mesma festa Aline e Dayane se beijaram novamente e não houve qualquer menção. A câmera até tentou sair, mas não evitou a exibição ao fundo do beijo das mulheres. A relação das duas é como se não existisse para a equipe do reality.
É verdade que não tinha como esperar algo diferente de um canal comandado por bispos da Igreja Universal do Reino de Deus, mas não deixa de ser triste constatar algo tão ultrapassado.
Vale ressaltar que o canal não tem pudor em mostrar todo tipo de baixaria em seus realities: xingamentos baixos, ataques, quase agressões, etc.
Todavia, o beijo entre iguais parece algo bem mais grave para a emissora. Lamentável.