A apresentadora argentina Patrícia Lage faleceu no último domingo (17), aos 67 anos, devido a complicações de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Conhecida como Patsy, ela ficou famosa por imitar Xuxa na televisão do país vizinho.
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A artista fez a versão local do famoso “Xou”, que consagrou a eterna Rainha dos Baixinhos, e morreu em Buenos Aires, capital da Argentina.
Patsy teve a ideia de se tornar a Xuxa dos “Hermanos” após conhecer o formato do programa em uma viagem que fez ao Brasil nos anos 1980.
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Levando a ideia para o território argentino, emplacou o El Clan de Patsy, em 1988. A atração contava com paquitas, nave especial e tudo o que a versão brasileira poderia oferecer.
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Cópia autorizada
Após entrar em contato com Marlene Mattos, na época empresária de Xuxa, Patrícia foi autorizada a reproduzir a atração infantil na Argentina.
Mas ela não ficou limitada à cópia. A apresentadora se inspiraria também nos hits da brasileira, chegando a lançar um disco com a capa idêntica ao Xegundo Xou da Xuxa.
Patsy lançou outro álbum, além de um VHS com as músicas do programa, graças ao meteórico sucesso que conquistou em seu território.
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Adeus à Xuxa argentina
Apesar do sucesso, seu show durou apenas cinco meses, já que naquela época a Argentina sofria com apagões diários e os canais acabaram priorizando a programação noturna, deixando de transmitir em outras faixas.
Mesmo assim, Patrícia, que assim como Xuxa também começou na carreira como modelo e era loira dos olhos azuis, tornou-se muito famosa e apresentou diversas outras atrações.
O êxito, inclusive, serviria depois para que a verdadeira rainha dos baixinhos conseguisse emplacar uma carreira internacional no país latino, com programa e músicas em espanhol.
Desde 2020, Patsy estava debilitada em razão do AVC que sofreu e passou a viver reclusa, não resistindo e falecendo três anos depois. Ela deixou uma filha, conhecida como Vick.
Além dela, Xuxa teve outras “cópias” ao redor do mundo, como El Show de Yuli, no Peru e no Equador, e o Todo el Mundo Está Feliz, de Xiomy, copiando até o nome com “X” na Colômbia. Todos contaram com versões de músicas como Tindolelé, Dulce Miel, dentre outras, além dos fantoches, cenários e, claro, as paquitas.